O Jogo

RAFA MATA COMO NUNCA

Com participaç­ão em 22 golos, supera registo no Braga

- MARCO GONÇALVES

Águias já protagoniz­aram seis reviravolt­as na Liga, mais uma do que o FC Porto

Fulcral no triunfo sobre o Portimonen­se, desatou ainda jogos com Chaves (duas vezes), V. Setúbal e FC Porto, na Liga, além de Rio Ave, na Taça da Liga, Sertanense e Arouca, na Taça de Portugal

Com a veia goleadora bem apurada, fruto dos 19 golos apontados na temporada, Rafa atingiu, frente ao Portimonen­se, um recorde da carreira, matando como nunca. Isto porque o internacio­nal português conta ainda com três assistênci­as. Somando assim participaç­ão em 22 golos, o atacante superou a marca alcançada em 2015/16 pelo Braga, temporada que lhe valeu a mudança para o Benfica, a troco de 16,8 milhões de euros – foi disputado ainda por FC Porto e Sporting –, na qual participou em 20 tentos, com 12 finalizaçõ­es certeiras e oito assistênci­as.

A produção de Rafa no momento ofensivo tem sido também decisiva para as águias, pois o jogador desatou já oito partidas, a última das quais ante o Portimonen­se, ajudando à reviravolt­a no marcador. Além do embate com os algarvios, o camisola 27 abriu caminho ainda aos triunfos caseiros, na Liga, sobre Chaves (4-0) e V. Setúbal (4-2), selando a vitória por 2-1 sobre o FC Porto, no Dragão, e o empate a duas bolas em Chaves. Além disso, foi fulcral ainda na Taça da Liga no 2-1 sobre o Rio Ave e diante de Sertanense e Arouca, na Taça de Portugal.

Depois de duas épocas em que não conseguiu justificar em pleno a aposta encarnada, Rafa explodiu este ano, batendo o registo de 2015/16 com praticamen­te menos mil minutos disputados do que na temporada de despedida de Braga, na qual alinhou em 3740 minutos, ao passo que esta época leva 2769’.

Peça fundamenta­l quer para Rui Vitória quer para Bruno Lage, o camisola 27 pulverizou as marcas alcançadas até agora de águia ao peito. Isto porque apresenta em 2018/19 um desempenho bem superior ao evidenciad­o no somatório dos anos anteriores, que fechou com cinco golos e onze assistênci­as num total de 3351 minutos – ou seja, com uma participaç­ão em 16 tentos dos encarnados.

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