O Jogo

“O TRABALHO ESTÁ A MEIO”

Pedro Proença está decidido a avançar para um novo mandato na liderança do futebol profission­al

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O presidente da Liga assistiu, ontem, à final do Estoril Open. Falou do que o inspira para o futuro e saudou a competitiv­idade que tem mantido a incerteza até ao fim do campeonato principal

Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profission­al, defendeu, ontem, que, embora nesta altura entendas er mais importante transmitir tranquilid­ade para o final das competiçõe­s do que falar da recandidat­ura à presidênci­a do organismo, sente que o trabalho “estará a meio”. Só falta o anúncio formal.

“O importante é falar do nal das competiçõe­s, dar toda a tranquilid­ade para que acabem da forma mais positiva. Há timings para tudo e agora é timing de apurar o campeão, saber quem sobe e quem desce, e com certeza essa reflexão aparecerá num outro momento político. Penso que é reconhecid­o o trabalho que foi feito nestes últimos quatro anos, a alavancage­m, a recuperaçã­o financeira e o desafio estratégic­o que era pedido à Liga. Acho que há uma satisfação

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generaliza­da pelo trabalho que foi feito ”, afirmou, no Clube de Ténis do Estoril, onde marcou presença para assistir à final do Estoril Open. Proença disse sentir que o “trabalho estará a meio” e defendeu que este é “um momento de viragem” na Liga. “Os primeiros quatro anos foram de reabilitaç­ão e reestrutur­ação. A Liga Portugal estava num estado económico-financeiro de insolvênci­a técnica. Foi possível, com tudo e todos, recuperar aquilo que era o bem maior e acho que o trabalho está a meio e há um

Pedro Proença

espaço de manobra para poder fazer mais e melhor”, declarou o dirigente, que já no final da semana passada assumira que “existe caminho para mais quatro anos de trabalho”. Esta disposição poderá enfrentar a concorrênc­ia de Hugo Soares, advogado e deputado do Partido Social Democrata.

Em relação à reta final do campeonato, Pedro Proença lembrou que “tem sido apanágio destas últimas épocas as competiçõe­s profission­ais decidirem-se atéà última jornada, oqueébomp ara todos ”. Quanto à introdução do videoárbit­ro (VAR), a funcionar há três anos, Proença defendeu “tudo o que seja a introdução de meios tecnológic­os na salvaguard­a do bem desportivo”: “Temos de validar o que temos de bom. Fomos das primeiras ligas do mundo a ter o VAR, nós aplaudimos e, também percebendo que tem de haver um período de adaptação, estamos satisfeito­s. As re- flexões também têm de ser feitas, há sempre espaço de melhoria e tenho a certeza de que a Federação Portuguesa de Futebol e o Conselho de Arbitragem terão essa capacidade de reflexão.”

“Os primeiros quatro anos foram de reabilitaç­ão e de reestrutur­ação” “É importante dar tranquilid­ade para o final das competiçõe­s”

Presidente da Liga

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Pedro Proença assumiu a presidênci­a da Liga em julho de 2015

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