O Jogo

APURAMENTO EUROPEU DÁ UM AGOSTO FRENÉTICO

Equipa de Luís Castro está quase a oficializa­r o acesso às provas europeias e, com isso, começa-se a desenhar um louco cenário competitiv­o no arranque de 2019/20

- TOMAZ ANDRADE

Para chegar à fase de grupos da Liga Europa, o Vitória terá de entrar na segunda pré-eliminatór­ia,

ficando com seis jogos internacio­nais pela frente. Pré-época arranca a 24 de junho ou 1 de julho

O Vitória está a um pequeno passo de garantir o acesso às competiçõe­s europeias via sexto lugar – para tal acontecer, tem de fazer o mesmo resultado do Rio Ave na próxima jornada –, cenário que faz com que a planificaç­ão da próxima época esteja em andamento e a merecer todo o cuidado, da mesma forma que deixa antever um início de 2019/20 com um calendário preenchido e exigente. Em teoria, como se pode ver no quadro nesta página, a equipa de Luís Castro pode ter de fazer dez jogos num espaço de cinco semanas, isto é, até à primeira paragem do campeonato, que será após a quarta jornada (1 de setembro).

Nesta altura, como o passaporte para a Europa ainda está à espera de confirmaçã­o, há dois planos para o arranque da próxima temporada. Se a equipa de Luís Castro falhar o acesso às competiçõe­s europeias, a pré-época terá início no dia 1 de julho, caso contrário o arranque será a 24 de junho, ou seja, uma semana antes. Isto porque, seja através do sexto ou do quinto lugar, o Vitória terá de entrar na segunda pré-eliminatór­ia da Liga Europa, com o primeiro jogo marcado para o dia 25 de julho, um mês depois do início da pré-época.

Para se chegar à fase de grupos da Liga Europa, é necessário fazer seis jogos, um percurso que vai preencher todo o mês de agosto, com compromiss­os praticamen­te de três em três dias. Isto porque o início do campeonato está marcado para o fim de semana de 10 e 11, havendo três jornadas para disputar durante esse mês.

Desta forma, e levando em conta o tal apuramento para as competiçõe­s europeias, o Vitória pode ser sujeito a um início de época tão frenético como desgastant­e. Por outras palavras, o plantel terá de ser construído antecipada­mente e com várias soluções, de maneira a fazer frente aum arranque demolidor do ponto de vista físico.

Recorde-se que da última vez que o clube vimaranens­e teve de disputar o acesso à fase de grupos da Liga Europa, na época 2015/16, ficou pelo caminho na primeira eliminatór­ia com duas derrotas frente aos austríacos do Altach, um início que ajudou a sentenciar a curta passagem de Armando Evangelist­a pelo banco.

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Luís Castro está quase a devolver o V. Guimarães aos palcos europeus

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