UMA PARTE DE TOPO E OUTRA DE CONTROLO
Primeiro tempo de inequívoca superioridade lusa corrigiu a imagem deixada com a Hungria. “Quartos” à distância de triunfo com a Islândia
Ganhar era o único caminho possível para Portugal depois da derrota com a Hungria (1-0) na primeira jornada doGrupoC doCampeonato da Europa. A Seleção Nacional arregaçou as mangas e mergulhou de cabeça na missão que tinha, derrotando a Rússia por 2-1 com uma primeira parte na qual as coisas podiam muito bem ter ficado resolvidas.
O Emílio Peixe fez cinco alterações – quase meia equipa – face ao desaire perante os húngaros, deixando no banco Tomás Esteves, Pedro Brazão, Paulo Bernardo, Famana Quizera e Fábio Silva por troca com Filipe Cruz, Tiago Ribeiro,Gonçalo Batalha eTiagoTomás. Coincidência, ou não, coube a uma destas novidades marcar o primeiro quando Gonçalo Batalha aos 14’ inaugurou o marcador já depois de Portugal ter tido um golo anulado. Os lusos foram dominadores nos primeiros 20’ e Rafael Brito (21’) viu o segundo ser negado por Alekseev.
O conjunto de Leste surgiu mais determinado no segundo tempo, mas levou com um golpe de Gerson Sousa, que num bom trabalho na grande área elevou para 2-0. Dmitri Khomukha, selecionador da Rússia, lançou de pronto Shapovalov e a entrada do avançado traduziu-se em substanciais melhorias que tiveram o expoente máximo no 2-1 marcado, de penálti, por Schetinin, a castigar falta de Filipe Cruz. Portugal recuou, mas soube manter-se coeso e Samuel Soares (75’) apagou a última réstia de esperança da Rússia ao fazer a mancha a um remate de Shapovalov. Falta, agora, vencer a Islândia na sexta-feira para se carimbar o apuramento para os quartos de final da competição.
“Fizemos um jogo consistente e os jogadores deram uma boa resposta. A Islândia é fortíssima com jogadores poderosos nos duelos. Apostam nas transições, nos ataques rápidos e nas bolas paradas”
Emílio Peixe
Selecionador Nacional sub-17