Brahimi é baixa surpresa
Tendinite afastou o argelino da convocatória
Sérgio e a época: “Só estaria desiludido se fosse estúpido”
Costinha: “Malas para nunca” ganhar? Comigo
Técnico portista garante continuar a acreditar na conquista do título – “senão nem ia à Madeira” –, mas assume a pressão das contas com naturalidade e insiste em não fazer comentários às arbitragens
Sérgio Conceição não desarma na luta pelo título: principal objetivo é ganhar ao Nacional e depois esperar pelo Benfica. A necessidade de pontos das duas equipas complica ainda mais o jogo? —É difícil, mas vamos à Madeira com o intuito de ganhar. É uma final para eles e para nós, para aquilo que são os objetivos de cada um. Ainda acredita que é possível alcançar o título? —Obviamente que sim, é matematicamente possível, temos dois jogos para ganhar. Depois veremos, porque não dependemos de nós. Se não acreditasse não ia à Madeira dar despesa ao clube. Sente-se desiludido com aquilo que a equipa fez? —Se fosse na onda daquilo que a Imprensa escreve e as pessoas dizem... era capaz de pensar isso, mas só se fosse estúpido. No ano passado chegámos à meia-final da Taça da Liga, este ano fomos à final. No ano passado fomos à meia-final da Taça de Portugal, este ano estamos na final. Tínhamos chegado aos “oitavos” da Champions, agora fomos aos “quartos”. No ano passado, lutámos pelo campeonato até ao fim, este ano também. Sem margem de erro, não receia que a equipa perca clarividência? —Não tem que perder. No FC Porto sabemos que estamos sob pressão de ganhar todos os jogos. Principalmente nas competições internas. À medida que o campeonato se aproxima do fim é mais difícil, mas no FC Porto a pressão é natural. Comprometeu-se a não comentar arbitragens, mas atendendo ao que o presidente escreveu na revista “Dragões” e aos acontecimentos que têm envolvido a arbitragem, não está arrependido de ter tomado essa decisão?
—Não comento arbitragens.
Está preparado para construir uma equipa de raiz na próxima época? —Estou preparado para fazer a convocatória, para dar tudo e tentar ganhar ao Nacional. Depois, pensar no Sporting e na final da Taça de Portugal. Temos três jogos e vamos lutar por eles. Sabem da minha paixão pelo FC Porto, do contrato que tenho e do respeito pelo presidente. Não vale a pena alimentar isso.