JACKSON NA REVIRAVOLTA
O Portimonense despediu-se do público algarvio com uma vitória saborosa e a cambalhota no marcador. Marítimo baixou a guarda, na segunda parte, e deixou-se dominar
Cinco golos, temperatura elevada, o VAR várias vezes em ação e, no final, a marca do goleador colombiano a coroar a reação enérgica algarvia, depois de Joel Tagueu pintar a manta
O espetáculo melhorou à medida que os minutos passaram, apesar do intenso calor que se fez sentir em Portimão, superior aos 30 graus, e os algarvios tiveram arte e alguma paciência para recuperar de duas desvantagens e sair por cima, no jogo com o Marítimo, que marcou a despedida junto do público algarvio – o jantar do plantel, aliás, teve lugar já na noite de ontem. O Marítimo, que começou melhor e teve em Joel Tagueu uma ameaça constante, baixou de produção ao intervalo, muito embora Folha tenha acertado em cheio nas substituições, já que Dener (obteve o 2-2) e Aylton mexeram significativamente coma partida.
Por várias vezes, o árbitro Cláudio Pereira teve de recorrer ao VAR, em lances de juízo complicado, validando primeiro o golo do empate( Henriquenão estava em posição irregular ), confirmando depois a grande penalidade sobre Barrera, e, por último, voltando atrás num eventual lance de mão de Grolli, que, na realidade, não existiu. Momentos que animaram o jogo, demasiado morno de início e mais empolgante após o reatamento, com Jackson a desferir três remates até acertar, em cheio, com as redes de Charles. Um prémio para o colombiano, neste saudado e muito especial regresso ao futebol e a Portugal.
Sem outro interesse na tabela que não o acumular de pontos, as equipas procuraram jogar simples e sem grandes cuidados estratégicos. A saída de Tagueu tirou força aos madeirenses, que viram o adversário apostar tudop ara chegarà vitória, na fase final. T abata e Lucas Fernandes deram uma preciosa ajuda, perante a perda de fulgor de Correa e Barrera.
Num jogo de carácter solidário, em que foram recolhidas três toneladas de alimentos para instituições da cidade, Pedro Proença, presidente da Liga, marcou presença e conviveu com os treinadores. E por falar em treinadores: Folha chamou os adjuntos à sala de Imprensa e delegou em Ricardo Pessoa a missão de falar com os jornalistas. Bonito!