O Jogo

Cunha Rodrigues vai julgar o Man. City

Terminada a investigaç­ão do Comité de Controlo Financeiro dos Clubes (CFCB), será a Câmara Adjudicató­ria a decidir se há motivo para sanções

- ANTÓNIO PIRES

Alegadas irregulari­dades às regras do fair play financeiro podem ser punidas com exclusão das provas europeias. Revelações do “Football Leaks” abriram o caso, mas citizens falam em “acusações falsas”

A UEFA revelou ontem que Yves Leterme, investigad­or-chefe do Comité de Controlo Financeiro de Clubes (CFCB), passou para a Câmara Adjudicató­ria da entidade – presidida pelo português José Cunha Rodrigues – a investigaç­ão ao Manchester City por alegadas irregulari­dades às regras do fair play financeiro. A investigaç­ão foi aberta a 7 de março de 2019, após revelações do “Football Leaks”, e caberá ao antigo Procurador­Geral da República portuguesa verificar se os campeões ingleses infringira­m as regras. Se isso vier a ser provado, a sanção a aplicar pode passar pela exclusão das provas europeias. Contudo, dificilmen­te será aplicável na próxima época: o City pode sempre recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto, o que terá efeitos suspensivo­s para uma eventual decisão desfavoráv­el.

Os citizens não demoraram a reagir em comunicado. “O Manchester City está dececionad­o mas não surpreendi­do pelo súbito anúncio feito pelo investigad­or-chefe Yves Leterme. As fugas de informação

Manchester City aguarda decisão sobre comportame­nto financeiro na última semana são indicativa­s de como o processo foi liderado. O City está totalmente confiante num resultado positivo quando o assunto for Comunicado do Manchester City tratado por um organismo judicial independen­te”, escreveu o clube, garantindo que “a acusação de irregulari­dades financeira­s é inteiramen­te falsa” e que a investigaç­ão “ignora um conjunto de provas irrefutáve­is” e contém “erros, más interpreta­ções e confusões”.

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