O Jogo

Melhor Luiz Phellype de sempre já é caça-dragões

Avançado brasileiro que tomou o lugar de Bas Dost no ataque dos leões atingiu registo inédito na carreira ao marcar no Dragão. Foi o terceiro golo ao FC Porto em quatro jogos

- MÁRIO DUARTE

O jogador contratado em janeiro para reforçar o ataque da equipa de Marcel Keizer retomou a senda goleadora desde que se estreou a marcar pelos leões: nos últimos nove jogos leva oito tiros certos

Luiz Phellype confirmou o melhor momento da carreira com o golo que colocou os leões em vantagem, ainda que em inferiorid­ade numérica, no clássico de sábado passado que acabaria com o triunfo do FC Porto por 2-1. Com efeito, o avançado contratado em janeiro ao Paços de Ferreira para reforçar as alternativ­as para o ataque da equipa comandada por Marcel Keizer atingiu, com o tiro certeiro a dar o melhor seguimento à assistênci­a de Acuña, aos 61’, um registo nunca antes alcançado na sua carreira: 17 golos.

O máximo que o agora dono da camisola 29 verde e branca conseguira tinha sido marcar 16 golos numa época, nos 36 jogos disputados pelo Feirense em 2014/15. Nesta campanha, Luiz Phellype leva nove golos nas partidas que disputou pelo Paços de Ferreira e oito nos 20 encontros em que atuou de leão ao peito, perfazendo os 17 tiros certeiros que representa­m o registo máximo na carreira do avançado de 25 anos. Com um jogo ainda por disputar antes de dar por encerrada a temporada, o brasileiro vinculado ao Sporting até 2024, com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros procura dar continuida­de à cadência goleadora retomada no Dragão e marcar pelo Sporting tanto, pelo menos, quanto fez pelos castores. Desde que se estreou a faturar de leão ao peito, Luiz Phellype atirou a contar por oito ocasiões, nas últimas nove partidas. Após o bis frente ao Chaves, inscreveu o seu nome na lista dos marcadores diante de Rio Ave, Aves, Nacional, V. Guimarães,

Belenenses e, no sábado passado, FC Porto. Antes, tinha ficado em branco no empate caseiro com o Tondela, assim como não marcara no dérbi da segunda mão da meia-final da Taça de Portugal resolvida com um golo solitário de Bruno Fernandes.

No quarto confronto com o FC Porto, Luiz Phellype sofreu a terceira derrota, mas já sabe o que ganhar aos azuis e brancos: foi a 11 de março de 2018, num triunfo do Paços de Ferreira por 1-0, com golo de Miguel Vieira. E o leão até tem boas memórias nos duelos com os dragões, a título pessoal: sábado, marcou o terceiro golo em confrontos com o FC Porto, que vai reencontra­r no Jamor.

Pode ser uma

questão de acertar as

contas.

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