TESE DE AGRESSÃO CAI POR TERRA
PROCESSO Conselho de Disciplina vai averiguar os incidentes no clássico, mas seja qual for a decisão, não impedirá a presença de Sérgio Conceição no Jamor Instaurado processo disciplinar para apurar responsabilidades. Veredicto é passível de recurso, mas
Sérgio Conceição vai estar no banco do FC Porto na final da Taça de Portugal (sábado, 17h15), contra o Sporting, apesar de o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol lhe ter instaurado um processo disciplinar na sequência dos incidentes no final da partida do campeonato com os leões, em que o treinador portista esteve envolvido. Este processo surge com base num auto por infração levantado pela Comissão de Instrutores da Liga de Clubes, onde, apurou O JOGO, não é considerada de forma clara e inequívoca qualquer agressão protagonizada por Sérgio Conceição, enquadrando o incidente como comportamento incorre todo treinador, o que deverá resultar apenas numa multa. No entanto, o CD entende que esse comportamento e as responsabilidades do técnico portista devem ser averiguados pela via regulamentar. Atendendo aos trâmites habituais, este processo disciplinar dificilmente ficará concluído antes da realização do último jogo oficial da temporada e, mesmo que isso acontecesse, apurou O JOGO, será sempre passível de recurso, que teria efeitos suspensivos.
Recorde-se que, na sequência da confusão que se gerou nos minutos finais do clássico FC Porto-Sporting, do campeonato, e com base em imagens televisivas, o clube de Alvalade avançou com uma queixa para a Comissão de Instrutores da Liga por considerar que Sérgio Conceição terá agredido o guarda-redes Renan, pedindo a instrução de um processo sumário. Ora, o CD optou por abrir um procedimento disciplinar, pelo que vai ser necessário, entre outros, ouvir testemunhos, o que atrasará sempre qualquer decisão daquele órgão federativo. Sendo assim, além de se poder sentar no banco de suplentes no Estádio Nacional, Sérgio Conceição fará igualmente a conferência de Imprensa de antevisão da final da Taça de Portugal.
Na segundafeira, Francisco J. Marques já tinha reagidoàqueix afeita pelo Sporting, considerando que essa
Corona Um jogo de castigo por tentativa de agressão
O mapa de castigos publicado ontem pelo Conselho de Disciplina confirma a indisponibilidade de Coro na para afinal da Taça de Portugal. O mexicano foi expulso nos minutos finais do clássico com o Sporting para o campeonato, porque “com o jogo interrompido tentou dar um murro no adversário, não tendo conseguido”, pode ler-se no comunicado. Além de um jogo de suspensão, Corona terá de pagar uma multa de 383 euros. Refira-se ainda que Marega acumulou cinco amarelos no campeonato, mas poderá jogar a primeira jornada de
2019/20.
decisão “incendeia” oambiente da final. “Os senhores que não recorrem da decisão do eToupeira são os mesmos que apresentam queixa de um sururu num jogo de futebol. Assim se incendeia uma final da Taça, porque há gente para quem é mais importante um jogo do que a verdade desportiva”, escreveu no Twitter o diretor de comunicação dos dragões.
Refira-se ainda que Sérgio Conceição voltou a ser multado, no caso em 287 euros, por “durante toda a segunda parte” não ter usado a braçadeira “identificativa da sua função”. O FC Porto também foi multado, mas ainda devido ao encontro com o Santa Clara, da 30.ª jornada, em 1434 euros, devido ao comportamento incorreto do público, no caso por ter sido deflagrado um petardo. E em mais 957 euros devido à “entrada e permanência de artigos pirotécnicos no recinto desportivo”.
Na sequência de uma falta de Herrera sobre Acuña, pouco depois do 2-1 assinado pelo mexicano, gerou-se uma enorme confusão junto ao banco do FC Porto no clássico do último fim de semana