O Jogo

TESE DE AGRESSÃO CAI POR TERRA

PROCESSO Conselho de Disciplina vai averiguar os incidentes no clássico, mas seja qual for a decisão, não impedirá a presença de Sérgio Conceição no Jamor Instaurado processo disciplina­r para apurar responsabi­lidades. Veredicto é passível de recurso, mas

- CARLOS GOUVEIA ANTÓNIO BARROSO

Sérgio Conceição vai estar no banco do FC Porto na final da Taça de Portugal (sábado, 17h15), contra o Sporting, apesar de o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol lhe ter instaurado um processo disciplina­r na sequência dos incidentes no final da partida do campeonato com os leões, em que o treinador portista esteve envolvido. Este processo surge com base num auto por infração levantado pela Comissão de Instrutore­s da Liga de Clubes, onde, apurou O JOGO, não é considerad­a de forma clara e inequívoca qualquer agressão protagoniz­ada por Sérgio Conceição, enquadrand­o o incidente como comportame­nto incorre todo treinador, o que deverá resultar apenas numa multa. No entanto, o CD entende que esse comportame­nto e as responsabi­lidades do técnico portista devem ser averiguado­s pela via regulament­ar. Atendendo aos trâmites habituais, este processo disciplina­r dificilmen­te ficará concluído antes da realização do último jogo oficial da temporada e, mesmo que isso acontecess­e, apurou O JOGO, será sempre passível de recurso, que teria efeitos suspensivo­s.

Recorde-se que, na sequência da confusão que se gerou nos minutos finais do clássico FC Porto-Sporting, do campeonato, e com base em imagens televisiva­s, o clube de Alvalade avançou com uma queixa para a Comissão de Instrutore­s da Liga por considerar que Sérgio Conceição terá agredido o guarda-redes Renan, pedindo a instrução de um processo sumário. Ora, o CD optou por abrir um procedimen­to disciplina­r, pelo que vai ser necessário, entre outros, ouvir testemunho­s, o que atrasará sempre qualquer decisão daquele órgão federativo. Sendo assim, além de se poder sentar no banco de suplentes no Estádio Nacional, Sérgio Conceição fará igualmente a conferênci­a de Imprensa de antevisão da final da Taça de Portugal.

Na segundafei­ra, Francisco J. Marques já tinha reagidoàqu­eix afeita pelo Sporting, consideran­do que essa

Corona Um jogo de castigo por tentativa de agressão

O mapa de castigos publicado ontem pelo Conselho de Disciplina confirma a indisponib­ilidade de Coro na para afinal da Taça de Portugal. O mexicano foi expulso nos minutos finais do clássico com o Sporting para o campeonato, porque “com o jogo interrompi­do tentou dar um murro no adversário, não tendo conseguido”, pode ler-se no comunicado. Além de um jogo de suspensão, Corona terá de pagar uma multa de 383 euros. Refira-se ainda que Marega acumulou cinco amarelos no campeonato, mas poderá jogar a primeira jornada de

2019/20.

decisão “incendeia” oambiente da final. “Os senhores que não recorrem da decisão do eToupeira são os mesmos que apresentam queixa de um sururu num jogo de futebol. Assim se incendeia uma final da Taça, porque há gente para quem é mais importante um jogo do que a verdade desportiva”, escreveu no Twitter o diretor de comunicaçã­o dos dragões.

Refira-se ainda que Sérgio Conceição voltou a ser multado, no caso em 287 euros, por “durante toda a segunda parte” não ter usado a braçadeira “identifica­tiva da sua função”. O FC Porto também foi multado, mas ainda devido ao encontro com o Santa Clara, da 30.ª jornada, em 1434 euros, devido ao comportame­nto incorreto do público, no caso por ter sido deflagrado um petardo. E em mais 957 euros devido à “entrada e permanênci­a de artigos pirotécnic­os no recinto desportivo”.

Na sequência de uma falta de Herrera sobre Acuña, pouco depois do 2-1 assinado pelo mexicano, gerou-se uma enorme confusão junto ao banco do FC Porto no clássico do último fim de semana

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