COATES DEIXA GARANTIA: “PRIORIDADE É FICAR”
Subcapitão leonino congratulou-se à chegada ao Uruguai com a conquista da Taça, a “vingança” pela final perdida o ano passado. E enfatizou o melhor momento na carreira
Central internacional uruguaio de 28 anos tem mercado e terá janela de valorização na Copa América, mas realçou a estabilidade e preponderância que encontrou em Alvalade e afasta saída
Sebastián Coates é um dos jogadores que podem ser alvo de cobiça no mercado de transferências, mas foi taxativo quando confrontado com a eventualidade de deixar o Sporting e acertar a transferência para outro clube neste defeso. “Em Portugal, encontrei uma estabilidade que me faltava. Sinto-me importante dentro do grupo e cómodo no país, assim como a minha família. A minha prioridade é ficar”, afirmou o central de 28 anos, à chegada ao Uruguai, para representar a sua seleção na Copa América que se vai realizar no Brasil entre 14 de junho e 7 de julho.
A importância e o protagonismo que Coates encontrou em Alvalade, onde está desde janeiro de 2016 é facilmente quantificável: na Europa desde2011, quando foi contratado pelo Liverpool ao Nacional de Montevideu, o central uruguaio fez 12 jogos na primeira e na segunda época; na terceira, foi emprestado ao clube de origem, o Nacional, pelo qual fez sete partidas; de regresso a Inglaterra, voltaria a ser cedido pelos reds, desta feita ao Sunderland, que o adquiriria em definitivo na época seguinte (fez 13 jogos na primeira temporada e 19 até dezembro de 2015). No Sporting, o agora subcapitão dos leões foi chamado a jogo por 14 ocasiões por Jorge Jesus. Seguir-se-iam 43, 54 e 49 jogos nas campanhas que fez de leão ao peito, com três, cinco e dois golos, respetivamente.
Já quanto à Taça de Portugal recém-conquistada frente ao FC Porto e que suscitou ontem a receção na Câmara Municipal de Lisboa a que Coates faltou em nome do Uruguai e da Copa América, o central que converteu o seu castigo no desempate nos penáltis foi elucidativo. “Foi uma conquista muito importante. Tinha-nos escapado no ano passado e isto foi como uma vingança”, acrescentou Coates, em declarações à rádio Sport 890, reportando-se à final perdida com o Aves, após o ataque à Academia.
“Em Portugal, encontrei uma estabilidade que me faltava. Sinto-me importante no grupo e cómodo no país”
“[A Taça] Foi uma conquista muito importante. Tinha-nos escapado o ano passado” “Foi como uma vingança”