“Sabia que o clube era grande, mas os adeptos...”
Quando o Boavista lhe bateu à porta, Gustavo já sabia ao que ia, mas nem por isso deixou de ficar impressionado com os adeptos, eles que foram fundamentais para segurar a equipa na I Liga
Os adeptos do Boavista começaram por acarinhar Gustavo Sauer logo à chegada e impressionaram-no com as sucessivasenchentesnoBessa, que foram fundamentais para somar pontos preciosos na luta pela permanência, admite o jogador. Os mais experientes ajudavam a afastar os nervos de uma camisola com peso.
O que lhe passou pela cabeça quando surgiu a proposta do Boavista?
—Quando apareceu o convite, já conhecia a história do Boavista, já sabia que tinha sido campeão e alguns familiares já me tinham dito o quão grande é este clube, o quanto pesava esta camisola. E isso influenciou muito a minha decisão.
Houve algum aspeto no Boavista que o tenha impressionado?
—Os adeptos. Desde o momento em que cheguei, fui muito bem recebido, tanto nas redes sociais como pessoalmente.
Vejo um apoio muito grande. Que importância teve a grande afluência de adeptos ao Bessa para o Boavista conseguir a permanência?
—Todos os jogadores do Boavista, quando jogam aqui no Bessa, sentem que é algo diferente. Eles empurram-nos de uma maneira que só percebe quem está ali dentro. Quem joga e quem está no banco, sente da mesma maneira. Foi um ponto determinante para o Boavista estar onde está hoje.
Sentiam que antes de começar o jogo já estavam a ganhar?
—Nãodigoisso,maseraoponto mais importante, de certeza. Sentíamo-nos mais confiantes, com uma força a mais. Eles são o 12.º jogador.
Que jogadores mais conversavam e se preocupavam em não deixar a equipa ficar nervosa durante a luta pela permanência?
—Os jogadores mais experientes, como o Fábio Espinho e o Idris. Mas, no geral, todos sentiam que não podiam deixar passar a oportunidade que tínhamos a cada jogo em casa.
Gustavo fez a estreia com o Sporting, acabou de touca depois de um choque, mas deixou boas impressões. Crê que fazer a préépoca será uma grande ajuda