“O BENFICA ESTÁ NO MEU CORAÇÃO”
LORIS BENITO Defesa da Suíça não esquece passagem pela Luz. “Foi um ano em que aprendi muito”, revelou o jogador, que foi águia em 2014/15
Ronaldo é um jogador especial, mas Portugal tem “muitos outros do mais alto nível no mundo”. Um reconhecimento que, segundo o lateral-esquerdo, obrigará a seleção suíça a “jogar como equipa”
Sorridente e bem-disposto, Loris Benito, lateralesquerdo da Suíça, revelou ontem que, apesar de ter representado o Benfica apenas uma época, não se esquece do clube da Luz. “Para mim, é sempre uma equipa que está no meu coração, mantenho contacto com jogadores do Benfica e dou-lhes os parabéns quando ganham, sobretudo o título”, afirmou o jogador, que em 2014/15 fez seis jogos pela principal e três pela B.
O crescimento que teve no Benfica foi sublinhado pelo defesa que amanhã poderá cumprir a quarta internacionalização pela seleção helvética. “O meu ano em Portugal serviu para aprender muito. Não foi muito fácil jogar, não tive muitos minutos de jogo, mas cresci muito. Foi um ano para aprender com grandes jogadores. A decisão de voltar à Suíça foi por querer jogar mais”, revelou o jogador, que está no Young Boys há quatro épocas, tendo feito, este ano, 41 jogos e um golo.
Benito não tem dúvidas de que o jogo com Portugal “vai ser muito difícil” para a Suíça. “Portugal joga em casa e tem o apoio dos seus adeptos. Para nós, é claro que queremos ser a equipa que bate o favorito”, considerou o jogador, de raízes espanholas, num português fluente.
Já em italiano – fala ainda alemão e francês –, o jogador de 27 anos deu a receita para o triunfo no encontro das meias-finais da Liga das Nações, amanhã à noite, no Estádio do Dragão. “Temos de jogar muito juntos, como equipa, para enfrentar Portugal, que, nesta fase do torneio, também merece passar à final”, acrescentou.
Loris Benito aprecia a qualidade de Cristiano Ronaldo, mas defendeu que a seleção portuguesa tem “muitos outros jogadores com imensa qualidade, do mais alto nível no mundo”, pelo que, ressalvou, a sua equipa terá de encontrar forma de travar o poder coletivo de Portugal.