Outubro marca o regresso a casa
Acordo com presidente do Gabão para a constituição da SAD está sem efeito e o clube procura novos parceiros
A Oliveirense vai continuar a saltar de recinto em recinto até ao regresso em definitivo ao Estádio Carlos Osório. Em 2019/20 serão quatro os campos previstos para servir de casa às equipas do clube
Arrancaram, ontem, as obras no Estádio Carlos Osório, casa da Oliveirense. O emblema da II Liga vai continuar a jogar “com a casa às costas”, pelo menos até à conclusão das obras neste recinto, previstas para o mês de outubro. Contidos nos gastos, mas apostados em reunir todas as condições exigidas pela Liga, a Oliveirense vai remodelar os balneários, as bancadas e as cabines de Imprensa e renovar o sistema de iluminação do recinto.
Até poder regressar ao seu campo, a Oliveirense vai continuar a usar o Estádio Municipal de Aveiro para os jogos “em casa”. Caso tenha compromissos da Taça da Liga na condição de visitado, o clube, de acordo com a informação transmitida pelo presidente Horácio Bastos, vai usar o Estádio Dr. Jorge Sampaio, em Pedroso. Antes disso, na préépoca, o quartel general da Oliveirense vai funcionar no Estádio do Mergulhão, do Cesarense, que assinou protocolo com o emblema vizinho para se tornar clube satélite nas duas próximas temporadas.
A Oliveirense teve o Estádio Municipal de Aveiro como recinto principal na última temporada, aguardando a formalização do acordo com Ali Bongo, presidente da República do Gabão, representado pelo ex-internacional português Deco. O interesse deste investidor em assumir a SAD, numinvestimentoanunciado de três milhões de euros, levou a que o estádio do clube fosse substituído pelo recinto aveirense, para início das obras. Nessa altura, em setembro de 2018, o desmantelamento do Carlos Osório chegou a iniciar-se, mas as obras não tiveram continuidade, nem o dinheiro do investidor chegou, muito por causa dos problemas de saúde que afetaram Ali Bongo.
As obras que agora se iniciaram vão ter um custo superior a um milhão de euros. Destes, 800 mil euros serão conseguidoscomrecursoaempréstimo pago a quatro anos, mas Horácio Bastos procura novos parceiros para dar continuidade ao projeto da SAD e ter financiamento para o projeto desportivo.
Protocolo com o Cesarense faz com que a equipa de Cesar se torne clube satélite da Oliveirense nas duas próximas épocas desportivas