Tormena: o sócio de Éder Militão
Atual selecionador olímpico brasileiro treinou o mais recente reforço arsenalista na equipa de sub-20 do São Paulo. André Jardine traçou, a O JOGO, o perfil de Vítor Tormena
“Ele é jogador de equipa grande, mas a jogar no meio, não a lateral” André Jardine Selecionador olímpico do Brasil
André Jardine elogiou a aposta do Braga em Vítor Tormena, que acompanhou atentamente no Portimonense ao longo da época. “Tem tudo para chegar lá acima”, afirmou o selecionador olímpico
A poucas horas de defrontar o Japão na final do Torneio de Toulon, André Jardine, selecionador olímpico brasileiro, conversou com O JOGO sobre o mais recente reforço do Braga. “Vítor Tormena? Claro que me lembro bem dele. Fez parte de uma grande equipa de sub-20 do São Paulo, em 2016, que eu tive o prazer de treinar. Tínhamos jogadores no plantel como Éder Militão ou David Neres (Ajax), que estão atualmente na seleção principal do Brasil. Mas há mais: posso-vos confidenciar que nesta época vi muitos jogos do Tormen ano Portimonense ”, afirmou.A explicação para esta curiosidade tem um nome: BrunoT abata. O avançado do clube algarvio está, talco moWen der (Sporting), a representar a seleção brasileira precisamente no Torneio de Toulon. “Foi exatamente por isso que tive a oportunidade de ver a evolução do Tormena. Fiquei surpreendido pela qualidade que apresentou a jogar a lateral-direito, sobretudo na vertente ofensiva. Ele é defesa-central, mas evoluiu muito a jogar numa lateral”, contou.
André Jardine voltou atrás no tempo para apresentar o mais recente reforço do Braga. “Ele fez o percurso na formação no São Paulo, onde realizou duas grandes épocas na equipa de sub-20. Era titular absoluto e, na segunda temporada, fez uma excelente dupla com É der Militão. É verdade que o Militão tinha menos dois anos, começou a jogar nos sub-20 com 18 anos, e já na altura era um jogador diferenciado de todos os outros. Mas isso não diminui a qualidade do Tormena”, afirmou.
A verdade é que, depois dessa época, o central acabou cedido, sem sucesso, ao Grêmio Novorizontino, antes de ter assinado, em 2017, pelo Gil Vicente, que o emprestou ao Portimonense na última época. “Fiquei muito feliz quando soube que ele assinou pelo Braga. Ele é jogador de equipa grande, mas a jogar no centro, não a lateral. É alto, bom no jogo aéreo, controla bem a profundidade e ainda tem saída de bola. Em 2016, faltava-lhe uma coisa: ganhar massa muscular. Mas, pelo que vi, está bem melhor agora. Tem tudo para chegar lá acima”, rematou.