O Jogo

“Itália é das piores opções para os jogadores que saem”

Mercado As transferên­cias pós-Euro’2016 correram mal à Seleção e nada indica melhor sorte no pós-Liga das Nações. O Selecionad­or preocupa-se

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Omercadoéu ma ameaça que FernandoSa­ntos assume sem deixar de nomear os bois. Da Itália que coar ta a liberdade atéàIngl aterra que exige voracidade, o sele cio na dor vê todos os motivos para aconselhar cuidados nas escolhas dos clubes de destino.

As transferên­cias depois do Euro’2016

“Bom não foi. E agora vários jogadores correm o risco de perder espaço, quer na seleção, quer para eles próprios. E aí não posso fazer nada. Se fosse pai deles ainda podia, mas não sou.”

Os piores campeonato­s para um jovem português

“Os jogadores não são todos iguais. Há uns que acho que claramente podem jogar em Inglaterra; há outros que iriam ter muitas dificuldad­es lá. O campeonato italiano é mais difícil para os jogadores que saíram ou que estão para sair. É demasiado tático, esse sim. A base das equipas italianas é 80% defensiva e 20% ofensiva. Não é uma crítica. Lá é assim que funciona e funciona bem. Acho que, para aqueles que têm saído, é uma das piores opções. Apesar do nosso jogador estar muito melhor nos aspetos táticos e na compreensã­o do jogo, precisa de continuar a ter alguma liberdade, alguma criativida­de, e em Itália isso paga-se muito cedo. Os que jogam na profundida­de, à procura do contra-ataque, do ataque rápido, se calhar encaixam como uma luva.”

Se és lento a pensar, esquece Inglaterra

“O campeonato inglês não é tão tático, mas exige disponibil­idade total e permanente para o jogo. Já não é aquela escola de ter dois jogadores à frente e pôr lá a bola, mas continua a ser muito intenso, com poucos espaços. Um jogador que reaja menos, que precise de mais tempo para pensar, vai ter dificuldad­es.”

Falta de intensidad­e na Liga portuguesa

“Se falarmos de Inglaterra ou Alemanha, está bem. Mas a partir daqui? Não seis eve em os jogos de Espanha, para baixo do Barcelona, doRea ledo Atlético. Eu vejo eé fraquinho, fraquinho. E nem quero falarem França. Lá, tiras aquelas três equipas do topo, e dali para baixo… Têm é aqueles rapazes que correm muito. Portugal talvez não tenha um campeonato tão intenso, mas não podemos dizer assim tão mal dele.”

Saídas prematuras das jovens promessas

“Não tenho dúvidas. Mas não sei como se combate. Muitos jogadores ganhariam em car mais tempo. O Cristiano é mesmo um génio. Eu próprio disse aos dirigentes do Sporting que era um erro ele ir tão cedo para o Manchester. Ele nem foi lá para ficar: ia para assinar e voltar para cá. Mas como era um génio, ficou e aconteceu o que aconteceu. Com outros, que também saíram nessa altura, a coisa já não correu tão bem.”

“Vários jogadores correm o risco de perder espaço, quer na seleção, quer para eles próprios. E aí não posso fazer nada” “Não sei se veem os jogos de Espanha, para baixo do Barcelona, do Real e do Atlético. Eu vejo e é fraquinho, fraquinho” “Mas não sei como se combatem [as saídas prematuras]. Muitos jogadores ganhariam em ficar mais tempo”

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