Competência dos 11 metros dita subida
O Vilafranquense garantiu a presença nas provas profissionais depois de um triunfo frente ao Leiria por 4-2, nas grandes penalidades
“Esta subida devese a muita gente e, para eles, o meu muito obrigado”
Filipe Moreira Treinador do Vilafranquense “Parabéns ao adversário, e aos meus jogadores, pela excelente época”
Filipe Cândido Treinador do Leiria
Foi uma primeira parte com pouca história. O jogo começou equilibrado e nos primeiros minutos houve pouco perigo junto das balizas. O primeiro lance bem delineado aconteceu apenas aos 18’, por Kah, que após tirar Marco Grilo do caminho rematou à figura do guardião ribatejano. A necessitar de marcar para passar para a frente da eliminatória, a equipa da Cidade do Lis foi aos poucos empurrando o adversário, contudo a bem estruturada defesa do Vilafranquense ia dando boa conta do recado.
A etapa complementar foi mais emotiva. A equipada casa entrou melhor e chegou ao golo aos 59’, num lance de bola parada onde Kelvin, à boca da baliza, emendou um remate de Tocantins ao poste. No entanto, a resposta do Leiria foi imediata: minutos depois, também de bola parada e num lance muito contestado pelos ribatejanos, que pediram falta de Ulisses sobre Nélson Pinhão, Helinho apareceu solto de marcação e restabeleceu a igualdade. Até ao final do tempo regulamentar, o jogo continuou dividido, mas as melhores ocasiões pertenceram aos ribatejanos. Tocantins, por duas vezes, esteve muito perto de marcar: primeiro aos 66’, sem ninguém na baliza, atirou por cima do travessão e dez minutos depois, com um remate à queima-roupa, obrigou Vimercati a excelente intervenção.
No prolongamento, a equipa da casa dominou e rematou mais, mas sem efeitos práticos, notando-se bastante a quebra física dos jogadores de ambas as equipas. Na lotaria das grandes penalidades, o Vilafranquense teve mais sorte, convertendo quatro contra dois do Leiria, carimbando pela primeira vez na sua história a subida à II Liga.