Pesadelo celeste desfigura Equador
O Equador entrou para este jogo com o brio típico de um país que tinha acabado de festejar um amedalha de bronze no recente Mundial desub20,m as rapidamente se deixou descompor por um Uruguai cheio de vontade de acabar depressa comas dúvidas. Resumidamente... foi um atropelo.
Aos 6’, já os adeptos celestes festejavam nas bancadas, deslumbrados não apenas com a celeridade do golo mas sobretudo com o requinte de Lodeiro, numa dança a três toques e uma mudança de direção que terminou num remate colocado. Aos 23’ seria o VAR a proporcionar o momento-chave do encontro, ao levar o árbitro a expulsar (bem) Quintero, após agressão na face a Lodeiro. Um lance que foi uma porta aberta para o esmagamento que a partir daí se verificou.
Cavani ameaçou de calcanhar aos 32’ (grande defesa de Domínguez) e marcou mesmo aos 33’, num vistoso vólei. Dava para tudo. Suárez fez o terceiro num desvio à boca da baliza aos 44’, mas ao intervalo o 3-0 até sabia a pouco, tantas foram as ocasiões desperdiçadas.
Na segunda parte, a equipa azul-celeste podia ter partido para um resultado histórico, mas como diz o povo, a procissão ainda vai no adro e convém não gastar já as pilhas todas. O único golo desta metade surgiu aos 78’, em remate na própria baliza de Mina. Estava feita a maior goleada do século entre estas equipas.