O Jogo

FC PORTO UM A UM

- —ANDRÉ MORAIS

Marchesín 7 Bom jogo de pés e impecável na única vez em que teve de ir ao segundo andar. Entre os postes, brilhou aos 80’: o remate de Cabella tinha selo de golo e o argentino voou para salvar a equipa.

Manafá 5 Sentiu muitas dificuldad­es frente a Namli na primeira parte, umas por mau posicionam­ento defensivo, outras pela ousadia no ataque. E lá empreended­or foi ele…

Pepe 7 O cabeceamen­to importantí­ssimo aos 36’, a tirar o pão da boca a Berg, foi a mais vistosa de uma série de ações em que voltou a provar que está aí para as curvas e com as qualidades intactas. Raramente perdeu uma, na marcação ou nas dobras.

Marcano 6 Também em bom nível, talvez mais discreto do que o companheir­o de sector. Mas não leva erros para contar e, pelo contrário, até foi importantí­ssimo aos 42’, num desarme arrojado na área portista.

Alex Telles 6 Estavam decorridos 76 minutos quando correu de costa a costa para, à entrada da área do Krasnodar, atirar fraco e ao lado. Mas o mais relevante não é isso: é a frescura e condição física que já tem nesta fase inicial da época. Atento a Wanderson.

Danilo 6 Jogo de grande intensidad­e. Recuperou algumas bolas, mas, curiosamen­te, até se destacou mais com bola, pelo critério e por entregá-la sempre em segurança. Além disso, marcou o ritmo da equipa.

Romário Baró 5 O miúdo bateu-se com galhardia e tentou ajudar Manafá a fechar a direita. Com bola, pecou no momento da decisão, ora na tomada dela, ora na definição. Eventual nervosismo pela estreia ao mais alto nível.

Corona 5 Aos 23’ tentou um remate à meia-volta, mas saiu à figura. O mexicano não foi propriamen­te um jogador consequent­e, pese embora tenha tentado o um contra um algumas vezes. Sem muito sucesso...

Marega 5 Isolou-se aos 13’ e dispôs da maior oportunida­de de golo do jogo, mas rematou cruzado e ao lado. Aos 23’ ganhou no ombro a ombro, partiu para a área e cruzou para Soares falhar. Os excelentes indícios iniciais foram-se perdendo no tempo. Afinal, é o jogador com menos tempo de preparação no FC Porto. Mas a aposta ia saindo em cheio.

Soares 5 O FC Porto sentiu dificuldad­es na ligação e o ponta de lança sofreu. Para complicar, os centrais russos foram muito bons no ar, onde o brasileiro costuma fazer a diferença. Aos 23’, apertado, não rematou bem. Aos 68’, de cabeça, atirou ao lado.

Luis Díaz 6 Na primeira vez em que tocou na bola, só não marcou porque um defesa russo deu o corpo ao manifesto, já bem perto da baliza. No final perdeu tempo de remate para um possível 2-0. Agitou bastante e as alas ganharam velocidade.

Zé Luís 6 Forte a jogar de costas, tentou segurar e dar apoios à equipa. Bastante útil na reta final do jogo, especialme­nte porque “ganhou” a falta que valeu o golo do triunfo.

Otávio 4 Não teve tempo para muito, além de participar num contra-ataque final, sem esclarecim­ento para resolver.

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