Problemas a defender e pouca bola
Apesar de já estar mais adiantado na presente temporada, tendo completado ontem o quinto encontro oficial, o Krasnodar deu a sensação de até ter menos ritmo competitivo do que o FC Porto. A equipa russa acelerou pouco o jogo e criou poucas oportunidades para bater o estreante Marchesín. As alterações efetuadas na segunda parte criaram maior dinâmica ofensiva.
Defesa O sector mais recuado do Krasnodar oscilou bastante, sentindo alguns problemas quando o FC Porto acelerava. Petrov ainda tentou dinamizar o ataque com várias subidas pelo corredor direito, mas o grande problema para os russos surgiu pelo flanco oposto, onde o equatoriano Ramírez sentiu imensas dificuldades para travar Manafá e Marega. Já os centrais foram resolvendo os problemas, adiando ao máximo o golo.
Meio-campo Num meio-campo que teve pouca construção de jogo, deu nas vistas quem mais defendeu. Nesse aspeto, Kambolov foi um pilar importante para o sector defensivo. Sempre no caminho da bola, o médio russo parecia que tinha íman, impedindo que os remates dos adversários levassem mais perigo para a baliza defendida por Safonov. Estranhamente, saiu aos 72 minutos, deixando depois as tarefas defensivas entregues, sobretudo, a Vilhena. A atacar, Cabella tentou construir jogo com técnica e velocidade.
Ataque Num sector ofensivo que tinha em Namli um elemento que desequilibrava pelas alas, Marcus Berg era o elemento mais adiantado, mas o sueco esteve bem marcado pelos centrais do FC Porto e raramente criou perigo. Acabou substituído por Ari, que deu maior presença na área, onde apareceu Suleymanov a criar a melhor situação de perigo, mas o remate foi defendido por Marchesín.