O Jogo

Sérgio Conceição “Não escolho pelos milhões que custaram”

O treinador frisou que não olha à idade e ao preço na hora de escalar a equipa. Quem ficou de fora ontem dá garantias para o futuro e até pode ir a jogo já depois de amanhã

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Substituíd­o por Vítor Bruno no banco de suplentes, por castigo da UEFA, o técnico apreciou a forma como a equipa anulou os pontos fortes do Krasnodar. Só lamentou a indefiniçã­o no último terço

Factos como a estreia de Marchesín poucos dias após a chegada ao FC Porto e ausência de jogadores como Saravia ou Nakajima originaram algumas questões a Sérgio Conceição. “A confiança tem a ver com o que dizem diariament­e no treino. Não jogam porque têm 19 anos, porque são da formação ou porque custam não sei quantos milhões, na camisola não diz quantos milhões custou. Vejo quem está nas melhores condições para dar melhor resposta”, atirou o treinador dos dragões, que especifico­u o caso do guardião argentino. “Deu-me todas as garantias, vinha de um campeonato que já tinha começado. Tem 31 anos, é jogador de seleção, muito experiente, tranquilo, com a qualidade que eu conhecia ”, referiu Conceição, quedeixouu mapa lav rapara os outrosgu arda-redes do plantel e enquadrou as demais ausências na “competitiv­idade do plantel”. “São escolhas que faço em função do jogo que vamos ter. Sábado, pode passar por outros jogadores. Temos um plantel que dá garantias, com jogadores da valia do ‘Naka’ [Shoya Nakajima], do Saravia, do Tomás [Esteves] ou do Osório, que também ficaram de fora. A competitiv­idade é de louvar e a aceitação dos jogadores é fantástica”, frisou.

Sobre a partida, Sérgio Conceição apreciou a forma como o FC Porto “condiciono­u o adversário naquilo que mais gosta de fazer, ter bola e controlar”, mas deixou um reparo. “Pecámos à entrada da zona de definição, no último passe. Se fôssemos mais assertivos, poderíamos ter feito golos na primeira parte”, analisou o técnico, que reconheceu um jogo“mais dividido” na segunda parte. No entanto, esses problemas são encarados com normalidad­e .“O entrosamen­to vai para patamares mais elevados com o decorrer da época”, projetou.

O triunfo deixa o FC Porto numa posição privilegia­da para chegar ao play-off, mas o treinador não largou as cautelas .“Estamos ameio, não podemos desvaloriz­ar oKrasnod ar. Não conseguimo­s nada, só um resultado positivo.

A parte engraçada da conferênci­a ficou reservada para o fim. Conceição fez questão de dar os “parabéns ao Krasnodar pelas infraestru­turas maravilhos­as” e recebeu aplausos em troca. No entanto, já ia a abandonar o auditório quando percebeu que tinha de sentar outra vez: os jornalista­s russos também queriam fazer perguntas e ficaram intrigados com a famosa roda da equipa portista no fim do jogo. “É um ritual, não foi por termos feito um resultado positivo”, explicou Conceição.

“Não jogam porque têm 19 anos, porque são da formação ou porque custam não sei quantos milhões” “[Marchesín] Deu-me todas as garantias, vinha de uma liga que já tinha começado. É jogador de seleção, muito tranquilo” “A competitiv­idade é de louvar e a aceitação dos jogadores é fantástica. Sábado, pode passar por outros jogadores” “Condicioná­mos o adversário no que mais gosta de fazer. Pecámos à entrada da zona de definição”

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Alex Telles tenta impedir o cruzamento de Suleymanov

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