O Jogo

BRUNO FORÇOU ATÉ AO FIM

Tottenham pagava 60 M€ mais 10 M€ de bónus

- BRUNO FERNANDES RUI MIGUEL GOMES

Tottenham ainda subiu a parada e ontem de manhã chegou a discutir de forma intermedia­da detalhes como as formas de pagamento, mas já não havia tempo. Então, a SAD já estava disponível para negociar

Bruno Fernandes viu fugir o sonho de ingressar na Premier League no presente defeso, depois de ontem ter encerrado a janela de transferên­cias em Inglaterra, e a verdade é que, sabe O JOGO, o capitão leonino forçou até ao fim das possibilid­ades a saída do emblema de Alvalade, que só poderia ser materializ­ada em caso da última tentativa feita pelo Tottenham. Os spurs, de acordo com informaçõe­s recolhidas pelo nosso jornal, durante o final da noite de anteontem, a menos de 24 horas do fecho do mercado em Inglaterra, ainda esticaram o valor da oferta para 60 milhões de euros (M€) e outros 10 M€ mediante objetivos, indo ao encontro das pretensões de 70 M€, mas os dirigentes leoninos mantiveram a postura, justifican­do-a com a questão da concretiza­ção dos objetivos. Foi aí que Bruno Fernandes falou com o diretor desportivo, Hugo Viana, e o presidente, Frederico Varandas, de modo a que estes viabilizas­sem o negócio, tentativa essa que caiu em saco roto e, apurou O JOGO, deixou o jogador desiludido e de alguma forma revoltado, depois de há menos de uma semana o próprio presidente lhe ter dito que não pretendia “cortar-lhe as pernas”. Esse é agora o sentimento do médio.

“Negócio” ainda foi reaberto fora de tempo

Na manhã de ontem, ainda chegou a haver uma réstia de esperança de que o negócio se concretiza­sse. Os dirigentes leoninos, o empresário de Bruno Fernandes, Miguel Pinho, e os representa­ntes da Base Soccer, empresa de intermedia­ção que represento­u o Tottenham nas negociaçõe­s – em estreita ligação com os dirigentes dos spurs –, abordaram um conjunto de detalhes do eventual negócio, formas de pagamento, a questão dos 10 M€ variáveis e outros aspetos, po rémafalta de tempo falou mais alto, assim como um conjunto de circunstân­cias, como o avanço dos ingleses por Lo Celso. O Tottenham ainda tinha em aberto a questão Eriksen, mas ficou mais certo da sua permanênci­a quando este, nas últimas horas, recusou o Manchester United e deixou claro que, em Inglaterra, só está disponível para envergar as cores dos spurs. Lo Celso, segundod alista dep referência­sde Mau ri cioPochet tino, estava já em Londres para fazer exames médicos e concluirum acordo de cedência por empréstimo a troco de 16 M€ no imediato e uma cláusula de opção de compra obrigatóri­a de 44 M€. Não houve tempo para mais, quando em Alvalade já se admitia ceder em termos financeiro­s, perante a insatisfaç­ão do jogador.

Miguel Pinho debateu futuro em Alvalade

Gorada a possibilid­ade de Bruno Fernandes ir para Inglaterra, mas com outros mercados em aberto, casos do italiano, francês ou espanhol, o empresário Miguel Pinho reuniu-se ontem ao final da tarde com Frederico Varandas e Hugo Viana para debater o futuro do jogador. A posição dos dirigentes leoninos deixou marcas nos principais intervenie­ntes, em particular no atleta, que tem sido tema de conversa junto de emblemas como Inter de Milão, AC Milan, Paris Saint-Germain ou Mónaco. A verdade é que, mesmo com a parceria em vigor entre o agente Miguel Pinho e o empresário Jorge Mendes, todas as partes reconhecem que não é fácil obter ofertas no valor estipulado pelos leões. Estes, precisando de vender, podem ter de pagar 5 M€ ao empresário de Bruno Fernandes e renovar o contrato do médio, caso este se mantenha no clube de setembro em diante, por valores bem acima dos 1,2 M€ livres de impostos que aufere por ano – distantes do topo salarial, ocupado por Bas Dost, com 3 M€ líquidos/ano.

Opção: spurs tinham Lo Celso na mão,

M€ já e no futuro pagando 16 44 M€

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Bruno Fernandes viu adiado o sonho de jogar na Premier League

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