Rui Costa admite mais entradas e saídas
José Gomes cedido ao Portimonense
Com o objetivo fixado na revalidação do título nacional, o antigo jogador das águias considera que será errado pensar-se em mais facilidades depois da goleada ao Sporting na Supertaça
Em vésperas do início do campeonato, no qual o Benfica parte na condição de campeão em título, Rui Costa lançou um apelo à pacificação e o desejo de que o futebol seja falado apenas pelas ações dentro de campo. “Finalmente regressa o campeonato. Que seja um campeonato muito competitivo, com muito bom futebol e que acabe tudo aquilo que tem... que seja um ano para se falar de futebol e para se admirar o que de tão bom temos em Portugal, que são os jogadores”, disse Rui Costa, em declarações à Sport TV.
Ao olhar para 2019/20, o administrador da SAD encarnada considera que é necessário relativizar o resultado da Supertaça, até porque o campeonato é uma prova diferente. “Sabemos que é sempre mais difícil defender um título do que conquistá-lo. Seremos o alvo a abater, por inerência de termos ganho no ano passado, e temos de estar prontos para aceitar esse desafio e responsabilidade”, afirmou, acrescentando que o objetivo passa por tentar chegar, “por todas as formas”, ao 38.º título.
Rui Costa sente que o resultado do dérbi com o Sporting “até foi demasiado volumoso para o que foi o jogo” e, nesse sentido, o Benfica não pode pensar que haverá “mais facilidades” em relação a épocas anteriores. “Não é indiferente a ninguém a qualidade de FC
“Seremos o alvo a abater, por inerência a termos ganho no ano passado, e temos de estar prontos” Rui Costa Administrador da SAD do Benfica
Porto e Sporting, ou a responsabilidade de jogar no Benfica para quem chega de for a. Isso já está mais do que interiorizado nos jogadores mais recentes, como nos mais velhos. Independentemente de termos ganhos cinco campeonatos nos últimos seis anos, ninguém se pode contentar com o que está feito”, analisou.
Rui Costa mostra-se satisfeito pela “excelente pré-época”, não só pelos resultados e triunfo na International Champions Cup “mas sobretudo pelo trabalho desenvolvido”. “O grupo mostrou-se unido e coeso e pronto para os desafios que aí vêm. Há que ter consciência da nossa força e respeito pelos rivais”, disse.