O Jogo

EXPRESSO DO MINHO ATROPELOU LETÕES

MASSACRE O Vitória venceu confortave­lmente o Ventspils e decidiu praticamen­te a eliminatór­ia com golos de Davidson, Pêpê e Joseph

- Enviado especial a Riga (Letónia) TOMAZ ANDRADE

Quatro jogos, quatro vitórias, nove golos marcados e nenhum sofrido. O Vitória não tira o pé do acelerador no meio de uma agenda carregada e faz crescer água na boca A cinco minutos do fim do tempo regulament­ar, já com o Vitória a vencer confortave­lmente por 0-3, Lucas Soares rematou por cima da barra e deixou Ivo Vieira muito zangado no banco, como se a equipa tivesse desperdiça­do a melhor ocasião para vencer o Ventspils. Foi uma prova evidente do nível competitiv­o que o treinador pretende ver nos jogadores. E a verdade foi que, depois desse lance, a equipa minhota ainda teve mais algumas oportunida­des para aumentar uma vantagem já muito confortáve­l no marcador. Contas feitas, o Vitória resolveu a eliminatór­ia em Riga e conseguiu não só um resultado extremamen­te favorável, como mostrou um bom futebol, enérgico, com momentos apreciávei­s e sempre direcionad­o à baliza dos letões. Em quatro partidas realizadas, a equipa de Ivo Vieira apontou nove golos e não sofreu nenhum, uma fotografia sintomátic­a do trabalho que está a ser realizado e que deixa água na boca para aquilo que pode ser o seu comportame­nto no campeonato.

O treinador deixou Rafa Soares no banco e lançou Florent, única alteração em relação ao jogo europeu com o Jeunesse Esch, e que resultou bem. De resto, e esta é uma ideia que começa a ganhar raízes, seja quem for que jogue, o rendimento não deixa de ser elevado. Nos minutos iniciais, e também a seguir ao segundo golo, o Ventspils ameaçou a baliza minhota, com uma bola na barra e defesas importante­s de Miguel Silva, mas não resistiu ao carrossel ofensivo do Vitória, com três remates certeiros e inúmeros esboços de golo. Davidson, com um cabeceamen­to letal na primeira parte, Pêpê, com uma bomba do meio da rua no reatamento da segunda metade, e Joseph, a aproveitar uma bola perdida na área aos 80 minutos, foram os autores dos golos que deixam os vitorianos à porta do play-off, e à espera de conhecer o adversário. Mas antes, como Ivo Vieira tem exigido aos jogadores, há um duelo para vencer e para praticar um futebol ofensivo, única receita que o treinador conhece.

O trabalho do árbitro Filip Glova podia ter sido melhor.

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Rochinha, aqui travado em falta, foi um dos principais dinamizado­res do ataque vitoriano
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