“60 jogos são demais”
ANDEBOL Thierry Anti lamenta campeonato com 36 jornadas mas quer preparar o Sporting para estar bem
Treinador francês, acabado de chegar a Alvalade, revela quer ligação forte com os jogadores e está até a orientar os aquecimentos. No plantel, reconhece, para já, que falta um lateral-direito
Depois de uma quartafeira de surf, o andebol do Sporting teve ontem um treino aberto à Imprensa. O treinador Thierry Anti abordou os objetivos da temporada, mas deixou críticas ao calendário. “Quero ajudar o Sporting a ser campeão, mas sabemos que o FC Porto, que ganhou o ano passado, é muito forte. E o Benfica também está a tentar. É um campeonato competitivo. Temos muitas provas, o Sporting fez uma grande Liga dos Campeões o ano passado, mas aqui há muitos jogos: são 36 para o campeonato. Cada jogador realizará 60 por ano – é demasiado. Em França, não era possível”, atira o ex-técnico do Nantes, alegre a responder: “Não sou eu o maior reforço. Não sou tão bom assim. Sou bom a lidar com jogadores, mas em França… aqui tenho de adaptar-me ao português e ao inglês.”
Anti orientou até o aquecimento, algo pouco habitual. Brincou com os jogadores e constata as lacunas a corrigir: “Ainda não temos os guardaredes todos [Skok lesionado, tal como Ruesga] e falta um lateral-direito [o Sporting não tem canhotos para essa função]. Do que vi o ano passado, quero menos perdas de bola.” Osér vi oml ade no vicéo reforço mais sonante :“Nem pensei duas vezes em vir, e jogo a lateral ou a central.” O pivô Luís Frade diz querer “fazer o que não se conseguiu na última época” eRuesgaelogi ao técnico :“Conhece bem o andebol mundial.” O espanhol comenta o caso Carlos Carneiro, dado como fora do clube mas agora no plantel: “É um colega especial. Partilhámos a posição de central nestas épocas e estou feliz que continue.”
“Do que vi no ano passado, quero menos perdas de bola”
Thierry Anti
Treinador do Sporting