ERROS SEM PERDÃO
Domínio flaviense na primeira parte foi anulado por madeirenses frios, que souberam sofrer e aproveitar falhas contrárias
Uma semana depois do jogo para a Taça da Liga, o Nacional voltou a receber o Chaves e a partida terminou com um desfecho diferente. Desta feita, os insulares foram mais fortes e, depois do nulo na primeiraparte,construíramuma vantagem (3-0) em que era difícil acreditar. Primeiro porque o Chaves foi sempre a equipa mais perigosa, segundo porque era o Nacional que cometia os erros defensivos no primeiro tempo. Mas na segunda parte tudo foi diferente.
A entrada do Chaves, motivado pela vitória para a Taça da Liga, foi forte e garantiu-lhe ascendente na partida. O futebol prático da formação flaviense colocou a equipa perto do golo, com Platiny, por duas vezes, e Costinha, o melhor jogador dos visitantes, a falharem. Só aos 24’ o Nacional respondeu, por intermédio de Rúben Micael. Os insulares tentavam equilibrar, mas era o Chaves que causava perigo.
Os golos estavam reservados para a segunda parte e os dois primeiros surgiram de erros cometidospeladefesaflaviense. Aos 59’, após recuperar uma bola, Riascos, inteligente, serviu Róchez para o primeiro golo do jogo. Três minutos depois, o médio Jota ganhou a bola aos adversários e serviu Camacho para o 2-0. O Chavestentouresponder,mas a expulsão de Costinha, aos 75’, anulou esse propósito. A vencer por 2-0 e com mais um elemento em campo, a formação insular fazia girar a bola entre os seus jogadores e as oportunidades iam-se sucedendo. Numa vistosa triangulação, Jota encontrou Róchez, com o hondurenho a isolar Riascos para o 3-0. A vingança estava consumada.
“Soubemos sofrer e fomos maduros na gestão do jogo”
Luís Freire
Treinador do Nacional “O resultado é injusto. O Rui Correia devia ter sido expulso”
José Mota
Treinador do Chaves