“Está tudo em aberto”
Camisola amarela chegou à meta com um sorriso no rosto e, mesmo tendo perdido o segundo que tinha de avanço, mostra confiança para o contrarrelógio
Apenas 81.º no contrarrelógio de 2012, em 2018 Jóni já foi quarto. João Rodrigues, porém, tem melhor historial nessa vertente: segundo no exercício da última Volta, carimbou a Alentejana no “crono”
João Rodrigues festejou comocolegaAntónioCarvalho a vitória de etapa, mas Jóni Brandão chegou logo de seguida e com um sorriso na face. Perdera o segundo que tinha de avanço para o algarvio, porém deixara Gustavo Veloso a 40 segundos na geral.
“Tentei ganhar tempo, mas este segundo perdido não será significativo. A Volta está em aberto”, afirmou, reiterando a confiança para o último dia, que atinge pela primeira vez como líder: “Estou feliz por ir de amarelo e estou mais confiante. Na primeira noite como camisola amarela não dormi bem. Agora estou mais tranquilo. Nos últimos anos, chegávamos à última etapa e estava decidido, o Porto tinha a Volta no bolso; este ano não é assim.”
JáJoãoRodriguesestavasatisfeito, mas ciente da dificuldade: “Todos os segundos contam. As etapas de montanha não têm feito diferença, logo fica tudo para o contrarrelógio. As forças estão equilibradas. Não é para especialistas, mas para quem recuperar melhor e tiver mais poder.”
Jóni Brandão, que começou a ser candidato em 2014, tem treinado o contrarrelógio para poder vencer a Volta a Portugal. A sua evolução é gradual desde 2012 (81.º): 25.º em 2013, 16.º em 2014, 11.º em 2015, sexto em 2016 e quarto em 2018. Rodrigues, por seu lado, foi segundo no “crono” da última Volta ecarimbounessaespecialidade a geral da Volta ao Alentejo. Se pode parecer mais forte, os dois segundos que perdeu para Jóni no prólogo de Viseu indicam que... prognósticos só no fim.
“Estou feliz por ir de amarelo e mais confiante. Noutros anos, já estava tudo decidido na última etapa, o Porto tinha a Volta no bolso; este ano não é assim” Jóni Brandão
Efapel