NADAL MAIS PERTO DE NOVO MESTRADO
No Masters de Montreal, espanhol disputou (madrugada portuguesa) a nona meia-final de uma temporada em que está a jogar apenas o 10.º torneio
Na ausência de Novak Djokovic (1.º do ranking) e de Roger Federer (3.º), cabe a Rafa Nadal (2.º) defender a hegemonia dos “Big 3” nos maiores certames. No Canadá, tentou atingir a 51.ª final de um Masters
A chuva, que se começou a fazer sentir com grande intensidade desde a noite de sexta-feira, atrasou o início da penúltima jornada, ontem, do Masters de Montreal, e só durante a última madrugada em Portugal se ficou a saber se Rafael Nadal vai discutir mais um título na prova canadiana, que usa o sistema de alternância de local com Toronto. Para além de ter erguido o troféu quatro vezes (2005, 2008, 2013 e 2018), o maiorquino é, recorde-se, o detentor do maior número de títulos Masters, a categoria máxima do ATP Tour: 34 em 50 finais. Por outro lado, é quem mais encontros venceu neste género de eventos, tendo atingido para já os 380, superando o recorde de 378 que pertencia a Roger Federer. Por falar no suíço, acrescente-se que aceitou regressar, juntamente com Rafa, à direção do Conselho dos Jogadores ATP, presidido por Novak Djokovic e que nos últimos tempos foi notícia devido a demissões e reclamações, estas surgidas do interior e do exterior.
“Nos últimos meses existiram vários momentos duros em determinadas discussões e há muita coisa importante ainda por resolver, por isso de
Rafa Nadal é o jogador com o maior número de encontros ganhos (40) na atual temporada, à frente dos 38 de Roger Federer
cidi, tal como o Roger [Federer], voltar a integrar o conselho para dar uma ajuda a este desporto, que é o que realmente interessa. E sempre fomos duas pessoas que se preocupam muito com o mundo do ténis”, relatou o espanhol, a propósito deste regresso, bem acompanhado, ao “dirigismo”.
O adversário de Nadal nas meias-finais foi o francês Gaël Monfils, enquanto os russos Karen Khachanov e Daniil Medvedev discutiram a outra vaga na final.