O Jogo

Bruno Lage “Primeiro golo deita abaixo solidez do Paços”

Treinador do Benfica reconhece que a bomba de Nuno Tavares para o golo inaugural descomplic­ou as travessura­s que os castores estavam a criar aos encarnados

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Técnico realça que o coletivo precisa de afinar pormenores para ser tão demolidor quanto em 2018/19. Nuno Tavares e os jovens levam os maiores aplausos depois da 19.ª vitória em 20 jogos da Liga

Bruno Lage continua invicto e superou o melhor arranque do século, que pertencia a Rui Vitória, porém mantém a lucidez ao admitir que até ao golo de Nuno Tavares o Benfica estava longe de correspond­er ao desejado. “Foi uma vitória justa frente a um rival que complicou imenso, que tinha a lição bem estudada. Exerceram uma pressão forte no Grimaldo e tivemos de alternar a nossa forma de procurar a bola, variar o jogo por dentro para entrar fora... o primeiro golo deita abaixo a estratégia e a solidez do Paços. Aparece o segundo golo e o jogo fica inteiramen­te para o nosso lado”, explicou o técnico, reiterando que o “resultado agradável” não apaga a necessidad­e de “trabalhar para encontrar a imagem do ano passado.”

Ao 20. º encon trono campeonato, L age chega à 19. ª vitória e muito deve agradecera o jovem Nuno Tavares, que marcou e assisti uno jogo de estreia. Respondeu assim à possibilid­ade de André Almeida ter o lugar em perigo quando regressar :“É parte do futebol a concorrênc­ia. O André precisa de treinar-se e recuperar ritmo, depois de uma lesão que contraiu o ano passado. O Nuno é calmo, foi-lhe dada a oportunida­de, tem sido posto à prova contra grandes jogadores e tem-se dado bem. Ninguém estava à espera que aparecesse ali para rematar – até estava a pedir para ele fazer outra coisa. Tem mérito para o passe ao Chiquinho e trabalha de forma exemplar. Com ele, tenho um lateral-esquerdo e direito. Mas temos o André, o Ebuehi, o Tomás Tavares e o João Ferreira também.”

Samaris passou de não convocado frente ao Sporting a

Lage diz que Samaris, Florentino e Fejsa competem pelo mesmo lugar, apesar de ontem o grego e o jovem jogarem a par

“Ninguém estava à espera que o Nuno aparecesse ali para rematar. Até lhe estava a pedir para fazer outra coisa. Está a aproveitar”

“Jogo ficou inteiramen­te para o nosso lado com o segundo golo. Há que trabalhar para ter a imagem do ano passado”

“Tenho de me reinventar porque já estão a perceber como estou a gerir a equipa. Samaris foi uma questão estratégic­a. Adel pode ser 8 ou 10

“Os golos de Carlos Vinícius e Chiquinho? É bom para eles. Pode dar sempre confiança”

titular, uma remodelaçã­o necessária. “Tenho de me reinventar porque já estão a perceber como estou a gerir a equipa e tenho de ter alguns truques. Foi uma questão estratégic­a. No Adel ganhamos dois jogadores. Pode ser 8 ou 10. Entre o Florentino, o Fejsa e o Samaris um joga [ontem foram dois]”, diz Lage, contente pelo apoio dos mais velhos aos mais jovens, numa luta “igual por oportunida­des” e crente que os golos de Carlos Vinícius e Chiquinho vão dar “confiança” ao duo.

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Florentino voltou a ditar a lei encarnada no centro do terreno

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