O Jogo

SPORTING UM A UM

- —DUARTE TORNESI

Renan 6 Sofreu um golo a frio e só aos 85’ fez uma defesa digna desse nome, ao voar para negar o golo a Correa.

Thierry Correia 4 Foi batido na velocidade e na força por Jhon Cley no início do lance do golo do Marítimo e foi pelo seu lado que os anfitriões desenharam os lances mais perigosos.

Coates 7 Foi, de longe, o elemento mais assertivo da defesa leonina e fez pelo menos dois cortes decisivos, ambos a evitar a progressão de Getterson. Aliando agilidade ao poder físico, o uruguaio também fez mossa na frente ao surgir no sítio certo para marcar o golo do Sporting.

Mathieu 5 Foi compensand­o alguma falta de frescura física com um bom posicionam­ento. No entanto, quando as “baterias” esgotaram, a meio da segunda parte, teve muitas dificuldad­es no confronto com Daizen.

Borja 5 Com o jogo do Marítimo a ser canalizado para o lado de Thierry, o colombiano teve oportunida­de para subir no terreno, mas optou por ficar totalmente focado na defesa do seu espaço.

Eduardo 5 Tentou sair a jogar com critério, mas acusou sempre alguma lentidão na hora de endossar a bola aos colegas. Não virou a cara à luta na batalha pelo miolo, mas ainda lhe falta ganhar alguma agressivid­ade para jogar a 6.

Wendel 6 Empurrou o Marítimo para o seu reduto com arrancadas com a bola controlada, a queimar linhas. O seu inconfor

mismo também se revelou na forma como visou a baliza em três ocasiões, com dois remates por cima e outro a bater na barriga de Kerkez.

Bruno Fernandes 7 Teve liberdade total de movimentos e andou por todo o lado a pegar no jogo do Sporting. Com a muralha insular bem fechada, o capitão foi o primeiro a testar Charles, com um míssil aos 28’, e numa das suas incursões pelo lado direito cruzou para o golo de Coates. Na segunda parte continuou a deixar em alerta a defesa adversária e a testar a sua meia distância, mas sem sucesso.

Raphinha 4 Trapalhão no capítulo da decisão e da finalizaçã­o, como se viu em duas oportunida­des, aos 32’ e, depois, aos 79’, quando rematou ao lado quando já só tinha Charles pela frente.

Acuña 6 Foi um dos mais produtivos quando estava a jogar pela esquerda, com bons cruzamento­s e investidas contra Nanú, mas apagou-se quando foi mudado para o lado direito e, depois, para lateral-esquerdo.

Luiz Phellype 4 Chegou atrasado a dois cruzamento­s de Acuña e parecia ter o dom de nunca estar no sítio certo à hora certa, “condimento” necessário para um matador.

Vietto 5 Veio buscar a bola a terrenos mais recuados e até confundiu marcações, mas raramente acertou no último passe.

Bas Dost 4

Nada acrescento­u.

Diaby –

Tocou uma vez na bola.

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