O Jogo

Nervosismo só se sentiu no relvado

Árbitro não teve mãos a medir para acalmar os intervenie­ntes

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Empate deixou os leões frustrados, mas não se ouviram protestos vindos de uma bancada onde só na segunda parte, por lapso da empresa de segurança, as claques se fizeram ouvir

As ondas de choque da goleada sofrida frente ao Benfica, na Supertaça, ameaçaram pairar sobre o jogo de ontem, mas o clima de tensão ficou guardado para o interior das quatro linhas, onde Tiago Martins não teve mãos a medir para acalmar os intervenie­ntes. Logo nos primeiros minutos uma entrada mais dura de Bruno Fernandes sobre Rúben Ferreira suscitou a indignação do treinador Nuno Manta, que saltou do banco para pedir satisfaçõe­s ao capitão do Sporting. Este não se ficou e respondeu-lhe à letra, obrigando Tiago Martins a separá-los. Minutos mais tarde foi a vez de Correa e Raphinha verem amarelo após terem colado face com face e, posteriorm­ente, foram várias as ocasiões em que os jogadores rodearam Tiago Martins para protestar uma decisão ou pedir amarelos.

Enquanto isso, nas bancadas, era notória a ausência dos habituais adereços utilizados pelas claques do Sporting. Estes só entraram durante a segunda parte, pois a empresa de segurança do recinto proibiu, por lapso, a entrada de elementos identifica­tivos dos grupos de apoio leoninos à boleia da interdição de qualquer adereço que não fosse do Marítimo nas restantes áreas do estádio. O apoio fez-se ouvir nos minutos finais do jogo, mas o empate até acabou por ser recebido com alguma indiferenç­a dos sportingui­stas.

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Adeptos leoninos aplaudiram a equipa pese o empate

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