O Jogo

Toni e Anderson entre recordes

Dupla de pontas de lança estreou-se a marcar na I Liga e quebrou o passado de maus arranques dos minhotos na prova

- JOÃO MAIA

Sétima participaç­ão do clube entre os grandes começou de uma maneira bem diferente das anteriores. A primeira presença, por exemplo, terminou com uma derrota na estreia por... 9-5

O Famalicão não podia pedir um regresso mais feliz à I Liga. Os minhotos começaram o campeonato com uma vitória por 2-0 no Santa Clara e retificara­m a derrota da semana anterior, pelo mesmo resultado, frente ao Covilhã, desaire que custou a eliminação da Taça da Liga. O triunfo foi fabricado pelos dois pontas de lança de João Pedro Sousa, já que Toni Martínez inaugurou o ativo – e também marcou o primeiro golo da edição 2019/20 da I Liga – e Anderson sentenciou a partida, no dia em que ambos se estrearam no primeiro escalão. O primeiro, contratado ao West Ham (Inglaterra), chegou este ano a Portugal, mas Anderson vai para a terceira época consecutiv­a nos famalicens­es. No entanto, o percurso do brasileiro tinha sido sempre feito, claro está, na II Liga.

Para além do dia positivo para os dianteiros, o Famalicão logrou arrancar a prova como nunca o tinha feito nas seis participaç­ões anteriores, divididas por um espaço temporal de 72 anos. A primeira presença, na longínqua tem

Anderson fez a festa do golo nos Açores O Famalicão tinha sofrido 21 golos nos seis arranques anteriores de campeonato. Nos Açores conseguiu a proeza inédita de não sofrer porada de 1946/47, terminou com um resultado mais típico de hóquei em patins do que de futebol, quando os famalicens­es foram goleados, em casa, pelo Sporting por... 9-5. No entanto, o golo inaugural dessa partida com 14 remates certeiros foi da autoria do avançado Álvaro Pereira, nome que ficou inscrito nos livros da história do clube como o primeiro a apontar um golo no mais alto patamar nacional.

O Famalicão desceu nessa época e regressou em 1978/79. Todavia, nova derrota na ronda de estreia, desta feita por 3-0 no Marítimo. O quadro melhorou na terceira presença (1990/91), já que o Vila Nova arrancou a prova com um empate caseiro (1-1) diante do Estrela da Amadora. Em 1991/92 houve goleada caseira (4-1) às mãos do V. Guimarães, no ano seguinte outro desaire (1-0) em Espinho e na última participaç­ão, em 1993/94, o V. Guimarães voltou a ser padrinho de início de campeonato, mas venceu por 3-0.

Contas feitas, não só os minhotos nunca tinham conseguido arrancar a prova a ganhar, como ficar sem sofrer golos também foi uma novidade. Noutro contexto, o plantel só regressou ontem dos Açores. Assim sendo, João Pedro Sousa só começa hoje a preparar a receção de sextafeira ao Rio Ave.

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