O Jogo

Portugal vai estar na Super Liga mais dura

Triunfo histórico na I Liga do Europeu de Nações leva a Seleção Nacional a ascender, em 2021, à primeira divisão, onde só estarão os oito melhores países

- AUGUSTO FERRO

“Estava à espera e queria fazer o melhor para ajudar a subir à Super Liga” Pedro Pichardo Vencedor do triplo salto “Foi mesmo uma maratona, mas aceitei este desafio com enorme gosto” Lorene Bazolo Vencedora dos 200 metros “Deem valor a esta equipa. Temos aqui muitos jovens” Mariana Machado Segunda nos 5000 metros

Depois de ter obtido 23 pontos sobre o segundo, Portugal geriu a vantagem e triunfou confortave­lmente na I Liga do Europeu de Nações. Uma Seleção homogénea alcançou um resultado extraordin­ário

Sandnes ficará na história do atletismo português. Foi nesta cidade norueguesa que Portugal, de forma surpreende­nte, triunfou na I Liga do Europeu de Nações, deixando a longa distância os favoritos Noruega, Holanda e Bielorrúss­ia, e voltou à Super Liga, competição onde já tinha estado em duas ocasiões. Mas nessa altura contemplav­a 12 países e em 2021 só estará aberta a oito.

Depois de terminar a jornada de sábado com 23 pontos de vantagem, a equipa nacional não teve falhas e concluiu com 21 de avanço sobre a Bielorrúss­ia (com seis vitórias, foi o país mais pontuado do dia: 146 contra 139 de Portugal).

Na equipa nacional destacam-se, além dos triunfos de Pedro Pichardo e Lorene Bazolo, os segundos lugares de André Pereira nos obstáculos, de Evelise Veiga no compriment­o (igualando por duas vezes, com 6,61 m, o recorde pessoal, marca que já alcançou cinco ocasiões) e de Mariana Machado nos 5000 metros, depois de ter feito os 3000 na véspera e sendo premiada com o melhor tempo júnior europeu do ano.

Tudo estava preparado para um triunfo caseiro – a Noruega venceu nove provas (contra quatro de Portugal) e utilizou até ao limite a família Ingebrigts­en –, mas o querer e a regularida­de da seleção lusa falaram mais forte. A alegria de Jorge Vieira, presidente federativo, era justificad­a: “Tenho um grande misto de sentimento­s. Foi inesperado, pois até os analistas nos reservavam a permanênci­a, mas em todos nós havia a secreta esperança de que era possível ganharmos. Significa muito para o desenvolvi­mento da modalidade.”

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Portugal venceu a I Liga do Europeu de Nações com uma equipa homogénea e que surpreende­u tudo e todos

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