O Jogo

Semedo e Sá ao leme da nau dos milhões

Conjunto de Pedro Martins contou com o guardião no controlo do ímpeto turco e matou o jogo na hora certa pelo central. Segue-se o Krasnodar

- DUARTE TORNESI

Vindo de uma vitória por 1-0 na Turquia, o Olympiacos de Pedro Martins soube resistir à pressão do Basaksehir em busca da reviravolt­a e teve a tranquilid­ade de esperar pela oportunida­de certa para sentenciar o apuramento rumo ao último passo na direção da fase de grupos da Liga dos Campeões, onde irá medir forças com o Krasnodar, o carrasco do FC Porto. Tal como na primeira mão, o treinador portuguêse­ntregou a titularida­de aos compatriot­as José Sá, Rúben Semedo e Podence, com os dois primeiros a desempenha­rem um papel decisivo na vitória por 2-0 dos gregos.

Dando sequência ao seu grande momento de forma, o guarda-redes somou uma boa exibição – elogiada por Pedro Martins (ver caixa) – e foi um esteio na defesa da vantagem nos momentos de maior ímpeto do Basaksehir. Auxílio importante de Sá na defesa da baliza do Olympiacos, Rúben Semedo também mostrou vocação ofensiva e subiu à área contrária para inaugurar o marcador, aos 55 minutos. O central contratado ao Villarreal somou, assim, o seu segundo golo nas pré-eliminatór­ias da Champions – já tinha marcado ao Plzen – e tornouse o melhor marcador do conjunto do Pireu na época.

Quando os turcos já tentavam o tudo por tudo sem, todavia, fazer “cócegas” à muralha defensiva do Olympiacos, R ande lo vicarranco­up elo lado esquerdo e foi derrubado no interior da área do Basaksehir pelo central português Miguel Vieira (ex-Paços de Ferreira). Sem tremer, o veterano Valbuena converteu o respetivo penálti e deu início a uma grande festa dos adeptos do Olympiacos, que já sentem o “cheiro” aos milhões.

 ??  ?? Rúben Semedo (n.º 3) e Valbuena (n.º 28) foram os heróis do Olympiacos
Rúben Semedo (n.º 3) e Valbuena (n.º 28) foram os heróis do Olympiacos

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