O Jogo

“Nós não estamos em fase de euforia”

O extremo reconhece que os adeptos estão nas nuvens com o que a equipa tem feito mas assegura que isso não atinge ou desconcent­ra o grupo

- PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Autor de dois bis nas duas partidas oficiais das águias (contra Sporting e Paços de Ferreira), o camisola 21 soma 50 golos pelo Benfica. Sábado defronta o Belenenses, ao qual nunca marcou em 12 partidas

Pizzi fez o seu 50.º golo pelo Benfica na receção dos encarnados ao Paços de Ferreira, no segundo de dois tentos que apontou na jornada de arranque da I Liga, e já vai em quatro somados, pois também bisara frente ao Sporting, na Supertaça. Ontem, o internacio­nal português – que diz “não traçar metas” quanto ao número de golos que quer apontar em cada temporada – garante que o clima de euforia que se vive entre os adeptos encarnados, pelo promissor início de temporada, não está a atingir o grupo.

“Este estado de euforia dos adeptos é normal, pois viemos de uma pré-época muito positiva e começámos da melhor maneira, com um título e uma vitória grande contra um rival. Depois, em casa, na estreia no campeonato, vencemos também por 5-0. Mas nós, jogadores, não estamos em estado de euforia, temos a cabeça e os pés bem assentes na terra, pois será um caminho muito duro e muito longo. Temos adversário­s muito fortes que nos querem tirar a nossa conquista”, frisou Pizzi em entrevista à BTV.

A visita ao Jamor para defrontar o Belenenses é já no sábado. Há sete equipas na I Liga às quais Pizzi nunca marcou e uma delas é precisamen­te a formação liderada por Silas: em 12 embates (dez pelo Benfica), o extremo ficou sempre em branco, algo que espera corrigir sábado.

Pizzi admitiu “estar numa fase muito positiva da carreira”, mas não se dá por satisfeito. “Todos podemos dar sempre um pouco mais. Acabei a época anterior da melhor maneira e estou a começar esta de forma muito positiva,” disse o extremo, antes de revelar como bate penáltis: “Não posso contar todos os pormenores, senão os guarda-redes vão tentar apanhar-me... mas tento retardar o remate até à última.” Pizzi não esqueceu Bruno Lage, técnico que “habituou a equipa a ser muito exigente” e que quer que “tudo seja feito no limite da perfeição.”

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Pizzi entende que o Benfica terá “um caminho muito duro” ao longo da época

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