Fama e pressão no euroclássico
Em momentos de forma opostos, reds e blues enfrentam-se hoje pela 11.ª vez em provas da UEFA
Habitualmente conotado como um evento charmoso que serve de pontapé de saída às provas continentais, a Supertaça Europeia deste ano terá um contexto diferente, à conta das incidências da primeira jornada da Premier League. De um lado, vindo de uma goleada por 4-1 sobre o Norwich, surge um Liverpool confiante e a viver o seu momento de fama em vésperas de enfrentar um Chelsea em crise após ter perdido por 4-0 com o Manchester United, resultado que provocou as primeiras dúvidas em relação à escolha de Frank Lampard para comandar os blues.
Mesmo pregando respeito pelo adversário, destacando os bons 60 minutos feitos em Old Trafford, Jurgen Klopp admitiu o ligeiro favoritismo do Liverpool. “O Chelsea até joga bem, com uma aposta declarada no futebol ofensivo, mas aquele 4-0 foi uma dura lição para eles. O treinador é novo e Hazard já não está lá, mas vai ser um desafio difícil”, frisou o treinador campeão europeu. Por seu lado, Frank Lampard reconheceu que a goleada sofrida no último domingo deixou a sua margem de manobra mais curta. “Todos temos de perceber a importância que este jogo tem. Temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para vencer”, afirmou.
O duelo de hoje em Istambul também tem a curiosidade de colocar frente a frente as duas equipas inglesas que mais se enfrentaram nas provas europeias: este será o 11.º embate entre reds e blues. A contabilidade, essa, pauta-se pelo equilíbrio, com três vitórias para o Chelsea, duas para o Liverpool e seis empates.
“O Chelsea até joga bem, mas aquele 4-0 com o United foi uma dura lição” Jurgen Klopp Treinador do Liverpool