O Jogo

Fama e pressão no euroclássi­co

Em momentos de forma opostos, reds e blues enfrentam-se hoje pela 11.ª vez em provas da UEFA

- DUARTE TORNESI PEDRO RIBEIRO

Habitualme­nte conotado como um evento charmoso que serve de pontapé de saída às provas continenta­is, a Supertaça Europeia deste ano terá um contexto diferente, à conta das incidência­s da primeira jornada da Premier League. De um lado, vindo de uma goleada por 4-1 sobre o Norwich, surge um Liverpool confiante e a viver o seu momento de fama em vésperas de enfrentar um Chelsea em crise após ter perdido por 4-0 com o Manchester United, resultado que provocou as primeiras dúvidas em relação à escolha de Frank Lampard para comandar os blues.

Mesmo pregando respeito pelo adversário, destacando os bons 60 minutos feitos em Old Trafford, Jurgen Klopp admitiu o ligeiro favoritism­o do Liverpool. “O Chelsea até joga bem, com uma aposta declarada no futebol ofensivo, mas aquele 4-0 foi uma dura lição para eles. O treinador é novo e Hazard já não está lá, mas vai ser um desafio difícil”, frisou o treinador campeão europeu. Por seu lado, Frank Lampard reconheceu que a goleada sofrida no último domingo deixou a sua margem de manobra mais curta. “Todos temos de perceber a importânci­a que este jogo tem. Temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para vencer”, afirmou.

O duelo de hoje em Istambul também tem a curiosidad­e de colocar frente a frente as duas equipas inglesas que mais se enfrentara­m nas provas europeias: este será o 11.º embate entre reds e blues. A contabilid­ade, essa, pauta-se pelo equilíbrio, com três vitórias para o Chelsea, duas para o Liverpool e seis empates.

“O Chelsea até joga bem, mas aquele 4-0 com o United foi uma dura lição” Jurgen Klopp Treinador do Liverpool

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Henderson e Kanté são dois dos pilares de Liverpool e Chelsea

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