O Jogo

CHAMPIONS DE SONHO EM ITÁLIA

Há poucas semanas, viveu um daqueles jogos que fazem os adeptos adorar a Champions League: no último minuto, o Shakhtar Donetsk venceu em Itália

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A ainda curta experiênci­a no Shakhtar Donetsk já valeu a Luís Castro emoções fortes na Champions League. Depois de entrar a perder (3-0) com o Manchester City no Grupo C, o treinador viu a equipa ucraniana arrancar uma vitória ao Atalanta, em Itália, no último minuto. “No lançamento do jogo, disse que não era decisivo,masquequem­perdesseat­irava para a terceira jornada a definição de continuar em prova. Era muita pressão e ganhar como ganhámos ao Atalanta, que está muito colado ao Inter e à Juventus, num contexto de grande dificuldad­e, foi uma satisfação muito grande, porque assumimos todos o compromiss­o de ir discutir o jogo nos limites e de perceber que a batalha só ia acabar mesmo no último suspiro.” A realidade correspond­eu tanto àquele cenário que ficará guardada na memóriacom­umsorriso:“Aquele último suspiro do jogo deu-nos três pontos. Foi muito duro, uma batalha muito forte entre duas grandes equipas e a nossa teve a felicidade de sair vencedora.” Curiosamen­te, não foi a primeira vez que Castro foi feliz, em Itália. Quando treinou o FC Porto, também. “Eliminámos oNápoles”,naLigaEuro­pa.Itália, faz-se-lhe notar, foi igualmente o destino de Paulo Fonseca, antecessor no Shakhtar (igualmente com os dragões no currículo) e é um campeonato que lhe assentaria bem. A provocação é recebida com boa disposição: “As minhas filhas têm mais ligação do que eu a Itália:umafezEras­musemRoma e outra em Veneza. Para mim,desdequeme­respeitem, como está a acontecer...”

“As minhas filhas têm mais ligação do que eu a Itália: uma fez Erasmus em Roma e outra em Veneza”

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