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Poupado: Corona esteve dez dias na seleção mas não foi utilizado por Tata Martino

Eficácia: com o mexicano na direita da defesa, o FC Porto ganhou sempre

Com ele a lateral, o FC Porto ganhou sempre e só sofreu três golos. Problema muscular na coxa direita tem deixado os portistas apreensivo­s. Regressou ontem ao Olival para continuar a recuperaçã­o

A situação clínica de Corona está a ser gerida com todos os cuidados pelo FC Porto. Mesmo à distância – o mexicano não foi dispensado mais cedo da seleção, apesar de não ter sido utilizado em nenhum dos dois jogos da Liga das Nações A da CONCACAF –, o departamen­to médico portista acompanhou diariament­e a recuperaçã­o dos problemas musculares que afastaram dos relvados o agora lateral-direito. Corona voltou a não jogar contra o Panamá na madrugada de quarta-feira, mas não foi dispensado mais cedo por Tata Martino, pelo que só ontem é que se apresentou no Olival para uma nova reavaliaçã­o ao seu estado físico, sendo certo que não vai defrontar o Coimbrões, para a Taça de Portugal. Aliás, de acordo com o boletim clínico de ontem, o mexicano limitou-se a fazer treino condiciona­do, não tendo sequer subido ao relvado com os companheir­os.

Sérgio Conceição pretende ter Corona operaciona­l para a receção ao Rangers, da Liga Europa, jogo muito importante para as contas do apuramento, sobretudo depois da derrota em Roterdão. E a verdade é que a presença do Tecatito no lado direito da defesa tem sido sinónimo de sucesso. Com ele nessa posição, que passou a ocupar ao minuto 38 do jogo no Dragão com o Krasnodar (já o FC Porto perdia por 0-3, tendo conseguido reduzir para 2-3), os portistas venceram os sete jogos seguintes, com 17 golos marcados e apenas três sofridos. Pelo meio, Corona foi poupado na Taça da Liga e falhou depois a deslocação à Holanda, devido a “espasmos musculares” na coxa direita, e o FC Porto, recorde-se, perdeu com o Feyenoord.

Apesar dessa lesão, Corona foi convocado por Tata Martino, que não quis ver repetida a polémica que afastou o portista da seleção durante vários meses. O selecionad­or dos aztecas revelaria na semana passada que o problema do Tecatito era “maior do que aquilo que os médicos viram inicialmen­te nas imagens enviadas pelo FC Porto”. De acordo com a Imprensa local, tem uma tendinite no músculo psoas, que tem origem na coluna lombar e se liga ao músculo ilíaco na coluna da pelve. Por isso não somou qualquer minuto pela seleção, até porque a sua utilização representa­ria um retrocesso físico. Ainda assim, foi sujeito a mais uma (sempre desgastant­e) viagem interconti­nental. Na quintafeir­a, dia do jogo europeu, passarão três semanas desde que foi obrigado a parar, tempo que deve ser suficiente para debelar a lesão. Pelo menos é essa a esperança do treinador portista.

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