O Jogo

VASCO SALVOU O DIA

SURF Do trio luso, o surfista da Praia da Poça foi o melhor, passando diretament­e à terceira ronda do MEO Rip Curl Pro Portugal

- CATARINA DOMINGOS

Frederico Morais e Miguel Blanco caíram para a repescagem, que se realiza hoje na Praia de Supertubos, num dia muito favorável em que se espera competição de manhã ao entardecer

Pela terceira vez, depois de 2015 e 2018, o MEO Rip Curl Pro Portugal tem três portuguese­s em ação, mas só Vasco Ribeiro, que até foi o último a ter presença confirmada, alcançou a passagem direta à terceira ronda no dia inaugural de competição da nona etapa do circuito mundial de surf, em Peniche. Frederico Morais e Miguel Blanco não tiveram a mesma sorte e vão lutar pela continuida­de em prova, hoje, na repescagem.

Se o bicampeão nacional se mostrou sem argumentos diante de Gabriel Medina – líder do ranking mundial e autor de uma das manobras do dia (um aéreo de 8,17 pontos em 10 possíveis) – e do francês Joan Duru, Kikas perdeu para a dupla brasileira Ítalo Ferreira (vencedor da etapa lusa em 2018) e Yago Dora, preferindo o português resguardar-se e não falar aos jornalista­s no final.

Hoje, quando a prova for retomada, o surfista do Guincho defronta o australian­o Ryan Callinan e o brasileiro Jesse Mendes – apuram-se os dois melhores –, tendo a seu lado

Vasco Ribeiro apenas perdeu com o brasileiro Filipe Toledo uma comitiva composta por atletas olímpicos e ex-olímpicos (João Silva, Pedro Ferreira, Diogo Abreu, João Pina, Nuno Laurentino, Jorge Lima, Ricardo Pedro e Simão Morgado), que irá propositad­amente à Praia de Supertubos apoiá-lo. Já Blanco abrirá o dia (possível arranque às 8h35), tendo pela frente o neozelandê­s Ricardo Christie e o australian­o Owen Wright, o único dos mais conhecidos a tropeçar numa jornada

Vasco Ribeiro sem grandes surpresas. “Amanhã [hoje] acho que o mar vai estar melhor e pode ser uma boa oportunida­de para tentar passar”, disse o jovem de 23 anos, que, em duas participaç­ões, foi sempre 25.º.

Já Vasco, autor do melhor resultado português de sempre na etapa lusa (terceiro lugar em 2015) mas este ano numa posição modesta no circuito de qualificaç­ão (é 67.º), contou ter procurado “estar sempre ativo” durante o heat. Por pouco (0,23 décimas), o surfista da Praia da Poça superioriz­ou-se ao havaiano Zeke Lau, ficando apenas atrás do brasileiro Filipe Toledo. “Com condições tão difíceis, sinto que tenho alguma vantagem por já ter surfado aqui mais vezes”, notou o atleta, que ainda aguarda adversário para uma eliminatór­ia que já será de um contra um.

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