O Jogo

SEM LIQUIDEZ PARA NOVOS CONTRATOS

Leões deram início à revisão dos vencimento­s de Coates, Acuña e Bruno Fernandes, mas ficaram pelas intenções

- RUI MIGUEL GOMES

Conclusão das alterações contratuai­s até pode nem ser alcançada, pois admitese deixar o processo arrastar-se até ao final de janeiro, depois do encerramen­to da janela do mercado de transferên­cias

A vontade dos dirigentes leonino sé ade melhorar os vencimento­s de Coa tes,Acuña e Bruno Fernandes, porém, de acordo com informaçõe­s recolhidas pelo nosso jornal, gerou-se um impasse nos processos em marcha devido à falta de liquidez da sociedade que gere o futebol profission­al. Apurou O JOGO que o elenco liderado por Frederico Varandas admite mesmo deixar arrastar esta situação até ao início do ano, concretame­nte até ao final do mês de janeiro, uma vez que qualquer um ou mais do que um dos atletas citados podem abandonar o emblema de Alvalade na janela de transferên­cias que encerrará a 31 de janeiro. Caso tal se verifique, os dirigentes leoninos evitam naturalmen­te custos adicionais com o aumento dos ordenados, assim como eventuais comissões a pagar pela intermedia­ção do agenciamen­to.

Com efeito, recompensa­r a continuida­de dos três jogadores no clube depois de estes terem sido objeto de cobiça por outros emblemas tem sido o pressupost­o inerente à vontade de Frederico Varandas e a SAD que lidera, contudo, dependendo dos casos, os processos estão parados nas intenções e algumas conversas. Neste aspeto, Bruno Fernandes sabe que depois de Frederico Varandas ter recusado uma oferta de 70 milhões de euros (M€) do Tottenham no último mercado, este tem ambições naturais de auferir mais do que o 1,3 M€ livres de impostos que recebe presenteme­nte, daí que tenham os dirigentes leoninos avançado com a intenção de colocar os honorários do capitão de equipa nos 1,8 M€ limpos por temporada.Mas a mesma não ficou no papel.

Também por finalizar está o processo de Acuña,quep assará a receber 1,4 M€ livres de impostos assim que formalize o novo acordo, que, tal como no caso de Bruno Fernandes, apenas irá implicar mudança de vencimento, sem alterar duração do acordo e cláusula de rescisão. Mas a saída em janeiro é cenário cada vez mais provável. Coates é o que tem o processo mais atrasado, pois sabe que os dirigentes leoninos querem a renovação, mas para isso têm de subir dos atuais 1,3 M€ limpos por ano para 1,5 M€ e a capacidade financeira é escassa.

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