O Jogo

UM JOGO IGUAL OU NEM POR ISSO

Separadas por seis pontos, Albergaria e Ovarense defrontam-se no primeiro dérbi aveirense da época

- CLÁUDIA OLIVEIRA

A jornada sete marca um confronto entre as únicas equipas do distrito de Aveiro na I Liga de futebol feminino. Com desejo de mais apoiantes na bancada, ambas querem, naturalmen­te, vencer

A noite está fria (talvez um bocadinho mais que isso, visto que caíram os primeiros nevões da estação), chuvosa e veem-se relâmpagos ao longe. Ainda assim, sob os holofotes do Municipal de Albergaria-aVelha as atletas do Clube de Albergaria reúnem-se sob as ordens da treinadora Paula Pinho. A 38 quilómetro­s dali, no Complexo de Ovar, é Sérgio Barreto quem dá as ordens, distribuíd­as pelo campo com a ajuda das rajadas de vento. O objetivo que as move é o mesmo: vencer o dérbi aveirense deste domingo.

Um dérbi regional é sempre empolgante... ou não. “Vivo-o como qualquer jogo. Toda a preparação do embate com a Ovarense está a ser idêntica, dentro das particular­idades que cada partida tem, à que fizemos com os outros adversário­s. São adversário­s do nosso campeonato, temos objetivos idênticos, que passam pela manutenção, e o jogo está a ser preparado nesse âmbito”, revelou Paula Pinho.

O rival desta jornada não concorda. “É exatamente como no masculino. São rivalidade­s, muitas delas conhecem-se, são dois clubes próximos, aqui de Aveiro, e as emoções vão estar ao rubro”, disse Sérgio Barreto. Há, no entanto, dois aspetos em que coincidem: vai trazer mais adeptos para as bancadas e ambas as equipas querem ganhar. E já se aperfeiçoa­m-se as melhores estratégia­s. “O ponto forte da nossa equipa é a garra, o querer ganhar. Penso que no Clube de Albergaria, o ponto forte talvez seja a experiênci­a, estão há muito tempo juntas e isso é uma mais-valia para elas. O Albergaria já está há muitos anos nesta divisão e tem feito bons campeonato­s”, apontou o técnico da Ovarense.

“Em condições normais será um jogo com resultado aberto até ao fim. Uma das caracterís­ticas do adversário, tal como o Albergaria, é não dar um resultadoc­omoumdadoa­dquirido, independen­temente do tempo de jogo que vai correndo”, analisou a treinadora de Albergaria.

Às 15 horas, quando soar o apito inicial, as dúvidas começam a dissipar-se. E o frio também!

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