O Jogo

VENÂNCIO GANHA NOVO ESTATUTO

V. GUIMARÃES Central já fora capitão em três jogos e nos últimos dois assumiu o cargo com Douglas no onze

- MELO ROSA

Como central, o jogador de 26 anos tem a vantagem de ter “um plano privilegia­do do campo para comandar a equipa”, explica Miguel. E tem-no feito “bem”, avalia a antiga glória dos vitorianos nos anos 80

Venâncio ganhou um novo estatuto com Ivo Vieira, cimentado nos dois últimos jogos. Contratado no verão de 2018, o central de 26 anos fez oito jogos em 2018/19 e nesta temporada já leva cinco com a braçadeira de capitão nos nove em que foi utilizado. Face à ausência prolongada de André André, o treinador do V. Guimarães tem optado por entregar a braçadeira a jogadores do sector defensivo. Nos 24 jogos desde o início da presente época, a equipa já contou com cinco capitães: Pedro Henrique e Douglas, que se seguem na hierarquia ao médio, Rafa Soares, Florent e Frederico

Venâncio. Com Pedro Henrique, que foi 13 vezes capitão esta época, fora das opções de Ivo Vieira nos últimos dois jogos, e com Douglas na baliza, Ivo Vieira delegou a Venâncio a missão de assumir o cargo mais importante. “É um jogador com maturidade, já mostrou que é um bom líder dentro do campo e confirmou as qualidades que o treinador vê nele para ser comandante. Tem condições mais do que suficiente­s para desempenha­r bem esse papel ímpar”, considera Miguel, antigo central e capitão dos vitorianos. A opção por um defesa, em detrimento de outros com mais tempo no clube, como por exemplo Davidson, é justificad­a de forma simples pela antiga glória dos anos 80. “Por serem os últimos homens de campo, os centrais têm um plano diferente e privilegia­do para comandarem a equipa toda. O Venâncio tem serenidade para o fazer e também assume um papel importante junto de Tapsoba que, mesmo tendo mais anos no clube, precisa de mais experiênci­a”, acrescenta Miguel que jogou no Sporting com Pedro Venâncio, pai de Frederico e que foi internacio­nal A. “Como capitão deve continuar a ser o primeiro a dar o corpo às balas e a fazer ver à equipa que, neste clube, se for preciso come-se a relva para ganhar”, aconselha Miguel.

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