O Jogo

“Lutei para aqui chegar”

Aylton foi considerad­o o “homem do jogo com o Famalicão e é o melhor marcador da equipa

- HÉLIO NASCIMENTO

Aos 26 anos, o extremo cumpre a segunda época no clube (chegou em janeiro) e na atual campanha foi titular em todos os jogos. A vitória na última ronda, diz, aumenta a motivação

Titular em todos os jogos do campeonato, Aylton é uma das figuras em maior destaque no Portimonen­se, tendo sido considerad­o, no passado sábado, o “homem do jogo”, depois de ter assistido Dener para o 1-0 e de ter originado o penálti que ajudou a carimbar a vitória (2-1) sobre o Famalicão. Uma vitória que todos desejavam, sobretudo porque a última datava de agosto. “É verdade que não atravessáv­amos uma boa fase, embora batalhásse­mos e lutássemos sempre para ganhar. Foi agora, felizmente, e os três pontos aumentam sobremanei­ra a nossa motivação”, reconhece o extremo.

“Fiquei satisfeito com a assistênci­a e com o penálti conquistad­o, mas mais feliz ainda por ajudar a equipa. Foi um triunfo muitoimpor­tante”,prossegue Aylton, para quem o longo jejum de vitórias nunca afetou poraíalémo­grupodetra­balho.

“Vendo bem, nada nos faltava. Estávamos até a ganhar, mas depoisvinh­aumqualque­razar e sofríamos um golo”, explica, realçando a qualidade da equipa e apontando a estabilida­de na tabela, longe dos lugares

Aylton Boa Morte

“perigosos”, como o objetivo imediato.

Aylton é o melhor marcador dos algarvios, com três golos (dois na I Liga e um na Taça da Liga), algo que o incentiva a procurar mais e melhor, à imagem, aliás, da sua carreira, em que adquiriu tarimba à base de imensa coragem. “Lutei muito para aqui chegar. Andei nas divisões inferiores [Amora, Pinhalnove­nse, Ribeirão, Joane, Salgueiros] e se calhar até cheguei tarde a este nível. A outra vez que estive na I Liga, com o Estoril, não correu bem e descemos de divisão”, recorda, confiante de que agora vai conseguir permanecer “muitos anos neste patamar”.

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