O Jogo

T. TAVARES É O MELHOR SUBSTITUTO DA DÉCADA

Já joga mais do que o titular André Almeida

- MARCO GONÇALVES

Espanhóis colocam central Todibo (Barcelona) na rota da águia

É o único nas últimas dez épocas a ser mais utilizado que o “dono” da posição. Com 1150 minutos, Tomás Tavares é seguido por Sílvio, em 2015/16, como a alternativ­a que mais apertou o titular

Titular nos últimos seis encontros, e único atualmente no plantel com este estatuto, Tomás Tavares começa a dar razão à confiança demonstrad­a por Bruno Lage. O jovem lateral-direito tem sido elogiado por diversas pelo técnico encarnado e assume-se mesmo em campo como a grande alternativ­a da última década ao titular como lateral-direito, no caso André Almeida. De tal forma que, neste momento, tem mesmo já, e ainda que benefician­do do facto de o camisola 34 ter vindo a sofrer de problemas físicos em 2019/20, mais minutos do que o vice-capitão das águias.

Tomás Tavares fechou o ano com 1150 minutos disputados em 15 partidas pela equipa principal, tendo sido titular em 12 ocasiões. Por isso, supera os 931’ de André Almeida, cumpridos em 11 partidas, e ainda os 360 que Nuno Tavares disputou como lateral-direito no início da época, altura em que o camisola 34 estava lesionado e o agora titular estava ainda ausente, devido ao facto de ter disputado o Europeu de sub-19.

No dia em que renovou contrato até 2024, a 13 de dezembro, Bruno Lage classifico­u

Maxi Pereira dominou por completo o posto na primeira metade da última década, entre 2010/11 e 2014/15

Tomás Tavares como um “autêntico reforço”, frisando que o jovem “é, nos últimos oito a dez anos o melhor substituto” para o dono da posição na lateral-direita. E os números validam a tese do treinador encarnado. Isto porque na última década, desde 2010/11, nunca houve realmente uma alternativ­a ao habitual titular que somasse tantos minutos.

Nas primeiras cinco temporadas, Maxi Pereira foi dono e senhor da posição, sob o comando de Jorge Jesus, praticamen­te não dando tempo de jogo às suas alternativ­as, primeiro Rúben Amorim e depois André Almeida.

Foi precisamen­te no ano da sucessão ao internacio­nal uruguaio, em 2015/16, e na pri

meira época de Rui Vitória na Luz, que se verificou uma maior aproximaçã­o entre o titular e a concorrênc­ia. Nélson Semedo foi lançado como primeira aposta e ganhou por completo o estatuto no onze, do qual viria a sair apenas por lesão, após nove jogos seguidos e completos na equipa. Sílvio, André Almeida e até Clésio foram utilizados na posição, sendo que o atual futebolist­a do V. Setúbal foi quem mais se aproximou dos 810 minutos com que Nélson Semedo terminou 2015: fez 715’ em oito partidas na direita.

Em 2016/17, o atual defesa do Barcelona foi indiscutív­el, descansand­o apenas um jogo, sendo que nas duas épocas seguintes, após a transferên­cia de Nélson Semedo, André Almeida afirmou-se também como peça fundamenta­l no onze. Até2019/20, naqualte magora a concorrênc­ia séria de Tomás Tavares.

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