O Jogo

“Em breve vamos festejar juntos”

Em exclusivo a O JOGO, o colombiano fala do momento atual e promete aos adeptos que, em breve, todos festejarão juntos. Díaz diz ainda que manter o foco foi a receita para recuperar a liderança da Liga

- CARLOS GOUVEIA

LUIS DÍAZ

Em entrevista a O JOGO o extremo

mostra-se

otimista em relação

à Covid-19

e... ao título

“Vírus? Não

podemos

facilitar um

milímetro”

“Sérgio

Conceição

é um

treinador

especial”

“Espero

ter tanto

sucesso

como

James”

Ao fim de dez dias de confinamen­to devido à Covid-19, Luis Díaz abriu as portas de sua casa a O JOGO, ainda que virtualmen­te. Não podia ser de outra forma nestes tempos em que todos os cuidados são poucos para evitar a propagação de um vírus que levou à suspensão do campeonato, que paralisou o país e que, segurament­e, vai mudar o mundo em poucos meses. Com recurso à comunicaçã­oàdistânci­a,apossíveln­estaaltura,Díazfaloud­o contexto atual, mas também da forma como o FC Porto conseguiu recuperar a liderança da Liga. Numa viagem ao passado, conta-nos ainda como começou a jogar à bola na tribo Wayúu, do orgulho em representa­r a seleção indígena e do papel que Carlos Queiroz teve na sua vinda para o FC Porto, onde gostaria de atingir o sucesso do compatriot­a James Rodríguez. Não sabe quando poderá voltar ao Olival e aos jogos, mas acredita que ainda vai ter tempo de festejar títulos esta temporada.

Como está a lidar com esta pandemia da Covid-19 que o obrigou a si, e aos seus companheir­os, a estarem isolados em casa?

—É uma situação completame­nte inesperada que tem de ser enfrentada com muita responsabi­lidade. O clube informou-nos de tudo desde o início e tem ajudado. Não vamos facilitar um milímetro.

Como estão a ser os treinos em casa e o que nos pode contar sobre isso?

—Há um plano muito rigoroso e definido pelo clube que nos é enviado e que temos de seguir a 100%. São exercícios adaptados para serem cumpridos em casa para que possamos manter a forma.

Quer deixar uma mensagem aos adeptos do FC

“Aqui vivese com muita emoção e muita vibração cada jogo, ainda mais os clássicos, em que os adeptos se fazem sentir bastante” “Vamos enfrentar este momento difícil com muita responsabi­lidade. Em breve vamos festejar juntos” “Carlos Queiroz falou-me sobre o FC Porto, deu-me boas referência­s e levei isso em conta quando foi para definir o meu futuro” “Liderança da Liga? O segredo foi que, entre nós, estivemos sempre tranquilos e focados”

Porto que também estão em casa e sem poder acompanhar a equipa?

—Vamos todos enfrentar este momento difícil com muita responsabi­lidade. Há que seguir as indicações das autoridade­s. Em breve vamos festejar juntos.

No início do ano, o FC Porto estava a sete pontos do Benfica e agora tem um ponto de vantagem. Qual foi o segredo para mudar isso num curto espaço de tempo?

—O segredo foi que entre nós estivemos sempre tranquilos e focados, sabendo que juntos o íamos conseguir.

Leva 12 golos e já superou a meta pessoal estabeleci­da para esta primeira época. Até onde acredita que poderia chegar?

—Não sei, vamos ver. Honestamen­te, não gosto muito de estabelece­r esse tipo de metas. Quero é continuar a ajudar a equipa.

O FC Porto venceu todos os clássicos até esta interrupçã­o das competiçõe­s. Como viveu e sentiu o ambiente dos grandes jogos em Portugal?

—Aqui vive-se com muita emoção e muita vibração cada jogo ainda mais os jogos grandes em que os adeptos fazemse sentir bastante. Esses grandesamb­ientesajud­ambastante os jogadores, motivam quem está dentro do campo.

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