O Jogo

“Só quem trabalha com Conceição poder ter a noção...”

Luis Díaz sente-se orgulhoso por ter assinado por um clube especial e tão grande como o FC Porto, mas também por ter um treinador diferente, com quem diz ser um privilégio trabalhar

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O convite do FC Porto foi recebido por Luis Díaz com “muito orgulho”. Daí até tomar a decisão de o aceitar foi rápido: “Só queria começar...”

A intensidad­e, agressivid­ade e a organizaçã­o tática são as diferenças que aponta entre o futebol que encontrou em Portugal e aquele a que estava habituado na Colômbia

Luis Díaz assinou pelo FC Porto a 10 de julho do ano passado, tendo sido uma das primeiras contrataçõ­es do clube para esta temporada. Custou 7,2 milhões de euros (por 80 por cento dos direitos económicos), mas não precisou de muito tempo para mostrar a sua qualidade. Chega a esta paragem com 12 golos, sendo o segundo melhor marcador da equipa. Se foi rápido a impôrse, decidir-se pelos dragões também não lhe tomou muito tempo, apesar de o Zenit, da Rússia, também estar interessad­o. Carlos Queiroz, selecionad­or da Colômbia, deu alguns conselhos. No Dragão, o extremo diz que encontrou um clube “especial”, que joga sempre para ganhar e que proporcion­a aos jogadores todas as comodidade­s. De Sérgio Conceição só tem a dizer bem, mas considera que só trabalhand­o com ele é que se tem a perfeita noção das sua exigência. Finalmente, aponta as diferenças de Portugal para o futebol colombiano.

O que sentiu ao saber que o FC Porto estava interessad­o em si, no defeso de verão do ano passado?

—Senti muito orgulho e, por isso, foi uma decisão muito rápida a de aceitar esse convite que recebi. Queria começar o mais rapidament­e possível no FC Porto.

Como pensava que era o FC Porto e como é realmente o FC Porto?

—O FC Porto é um clube muito grande, joga sempre para ganhar e isso é o mais importante para um jogador, ainda mais para quem chega de novo. É um clube especial e a prova disso é o carinho que todos os antigos jogadores têm pelo clube.

A exigência de Sérgio Conceição surpreende­u-o?

—Sérgio Conceição é um treinador especial e só quem tem o privilégio de trabalhar com ele é que pode ter a noção perfeita do que isso significa.

Que diferenças encontrou no futebol português por comparação com o sulamerica­no?

—A maior diferença é que o futebol aqui, em Portugal, é muito mais intenso, agressivo e tático, o que obriga a correr muito também. O futebol sulamerica­no é muito mais técnico e pausado.

Qual foi o papel que Carlos Queiroz [selecionad­or da Colômbia] teve na sua escolha?

—O míster Queiroz falou um pouco comigo sobre o clube e explicou-me o que era o FC Porto. No fundo, deu-me boas referência­s e levei essa opinião em conta para decidir o meu futuro.

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Exigência de Conceição conquistou rapidament­e “Lucho” Díaz

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