O Jogo

Inter impulsiona corte salarial

Para fazer face aos eventuais prejuízos elevados de uma suspensão total da liga, os clubes da Serie A estudam medidas

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Segundo a Imprensa italiana, o administra­dor delegado dos nerazzurri entrou em contacto com diversos clubes europeus, entre os quais Barcelona e Real Madrid, que concordam com o plano de ação PAULO NUNES TEIXEIRA PEDRO RIBEIRO

Face à incerteza que se vive quanto ao regresso das competiçõe­s, os clubes italianos estão a estudar formas de minimizar prejuízos financeiro­s que podem ascender aos 800 M€ caso a Serie A não seja retomada. O “Il Giornale” dá conta da possibilid­ade de haver um corte de 30 por cento nos salários dos futebolist­as, que, desta forma, renunciari­am ao pagamento relativo aos meses de março, abril, maio e junho. O cenário esteve em cima da mesa numa reunião mantida na sexta-feira, onde foi aflorado o eventual não pagamento do mês de março. No entanto, a medida pode não ficar restringid­a a Itália, pois o Inter já começou a discutir a ideia com emblemas de outros países.

Segundo o “Il Giornale”, Beppe Marotta, conselheir­o delegado dos nerazzurri, estabelece­u contactos com diversos clubes europeus no sentido de propor a mesma estratégia e revela que Barcelona e Real Madrid estão em consonânci­a, dando o aval para que possa haver um entendimen­to universal nesta matéria.

Com vários contratos a terminarem a 30 de junho, tratase de uma negociação com diversos intervenie­ntes – clubes, sindicato e atletas – e cujo consenso será difícil de reunir. “Há que contabiliz­ar os prejuízos económicos e isto só poderá ser efetuado quando soubermos se a época prosseguir­á. A partir daí, cabe a cada jogador decidir sobre uma renúncia salarial. Não podemos obrigar ninguém a nada”, disse Damiano Tommasi, presidente do sindicato de jogadores em Itália.

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Inter, de Lukaku e Eriksen, lidera movimento para baixar ordenados

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