Aeródromo como local de corrida
Joana Flores apura o físico quando pode e tem ainda uma missão mais distinta, pois é agente da PSP
No papel de agente policial, a extrema do Futebol Benfica, equipa lisboeta, que já foi campeã nacional, diz que não é hora de pensar no “eu”, mas no “nós”, em prol da população portuguesa
Em Lisboa, eà semelhança de outros emblemas amadores do país, o Futebol Benfica não fugiu à regra e traçou um plano de atividade para se ir cumprindo, como nos conta Joana Flores, que tenta manter a forma em casa e ao ar livre, entre 45 minutos a uma hora diária. “Tenho aproveitado para passear com o meu cão e fazer umas corridas. Também vou para um aeródromo desativado onde estou sozinha e posso correr, mas, como tenho de trabalhar, o tempo é sempre escasso”, refere a extrema do Fofó. Nem todas as jogadoras podem manter a atividade física, devido aos seus trabalhos, e ocontactoémant ido pelas redessociais, onde o tem ade conversa entre as atletas passa invariavelmente pela instabilidade que se vive, receio de contágio e de contagiar. Autor ado golo que deu a Taça de Portugal ao Futebol Benfica em 2015, além de futebolista a açoriana Joana Flore sé agente da Polícia de Segurança Pública e nesta altura tem uma outra missão, fora dos relvados, que ganha contornos mais especiais face ao momento que se vive. “As forças de segurança irão proceder de forma normal. No entanto, estarão no papel de regulamentar tudo o que for emanado e decidido pelos nossos superiores, sempre tendo em vista o bem maior, a população”, diz. Com sentido de responsabilidade coletiva, Joana concorda com as medidas que estão a ser tomadas. “Em prol da sociedade, julgo que todos os esforços são necessários. Não é tempo para pensarmos no eu, mas sim no nós”, sublinha.