“Pode acabar à porta fechada”
Existe alguma projeção para o campeonato ucraniano ser retomado?
—Por enquanto, não. A perspetiva é que consiga ser concluído até ao dia 27 de junho. Faltam nove jornadas até ao fim e há a ideia de que o campeonato se possa resolver com um mês preenchido de competição. Mas tudo está em aberto e, para o Shakhtar, ainda há a questão da Liga Europa, prova em que tudo pode acontecer e cuja final foi adiada por tempo indeterminado. Seja como for, não estou a ver que o campeonato ucraniano acabe da forma como toda a gente gostaria, ou seja, com público nos estádios; prevejo que os jogos sejam realizados à porta fechada. A ideia é que o campeonato seja finalizado a jogar. O que também poderia acontecer, embora não sei até que ponto fosse possível, seria ligar uma época à outra. Uma situação excecional resolvese com uma situação excecional.
Há algum caso de Covid-19 no clube?
—Pensamos que não. Ainda não fizemos testes e, por enquanto, ninguém manifestou problemas. Pensei que pudesse reatar os treinos se a situação não fosse grave, com recurso a outros métodos de trabalho, com grupos separados e poucos jogadores, sem contacto, mas, neste momento, isso não é possível. A situação está confusa e não sepo decorrer riscos. Para já fazemos vide o conferências, comas participações do departamento de saúde e a administração. Sem ser demasiado otimista, mas um otimista racional, acho que toda esta situação de pandemia se vai resolver. O mundo está a tentar equilibrar-se à custa de muito sofrimento humano. Isto estava a tomar proporções... agora até já se vê a água nos canais de Veneza, já se percebe a redução de poluição na China. A humanidade não percebe que pode percorrer outros caminhos que não sejam de tanto sofrimento para colocar as coisas no devido sítio.