O Jogo

“Ricardinho ainda é o melhor”

Jorge Braz não gostou de ver o ala de fora da lista de nomeados para o melhor do mundo

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Foram cinco anos consecutiv­os a ganhar o título de melhor do mundo, numa carreira com seis distinções (a primeira foi em 2010), mas Ricardinho já não é o MVP do futsal, ultrapassa­do que foi nos prémios de 2019 pelo brasileiro Ferrão (Barcelona). Aliás, o jogador do Inter Movistar (Espanha) nem sequer esteve entre os nomeados e o selecionad­or nacional não gostou de ver a ausência do Mágico. “O Ricardinho continua a ser o melhor do mundo e nem sequer estava nomeado, tal como outros jogadores portuguese­s deveriam ter estado”, salientou.

O canhoto vai abandonar o emblema madrileno no final da presente temporada, pois em 2020/21 terá um novo desafio, no ACCS Paris (França), conjunto com o qual já se compromete­u. Jorge Braz prevê uma mudança radical na modalidade em terras gaulesas, à custa da visibilida­de que o canhoto irá acrescenta­r. “Se a liga de Espanha, que já era uma das mais fortes do mundo, sofreu a alteração que sofreu quando o Ricardinho foi para lá, e onde conseguiu provar a toda a gente quem ele era, imaginem como será em França...”, explicou.

Assimsendo,otreinador­não tem dúvidas em perspetiva­r

“O Ricardinho nem sequer estava nomeado [para melhor do mundo] e outros portuguese­s também deveriam ter estado”

Jorge Braz Selecionad­or nacional de futsal

um futsal francês que se prepara para crescer. “Claro que o Ricardinho será uma alavanca enorme para a liga francesa. Espero que a federação aproveite muito bem o investimen­to do ACCS e que o futsal francês continue a crescer, visto que é muito importante que estes países estejam mais envolvidos na modalidade”, analisou.

Não tardaram a surgir rumores de que jogadores como os portuguese­s Bruno Coelho (Benfica)ouJoãoMato­s(Sporting), ou o espanhol Ortiz, capitão do Inter Movistar, poderiam acompanhar Ricardinho. “Se em França joga lá alguém como o Ricardinho, então claro que ele vai ser um chamariz para outros jogadores”, opinou Jorge Braz.

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