O Jogo

“Duas semanas dá para voltar à forma”

Rochinha pensa em voltar a jogar esta época para lutar pelo objetivo europeu e entende que não será preciso muito tempo de preparação

- TOMAZ ANDRADE

Extremo sublinha que os oito meses de competição gastos em treinos e jogos dão um suporte físico apreciável aos jogadores e poderão encurtar o período prévio antes do retorno do campeonato

Rochinha considera que não será preciso muito tempo de preparação dos jogadores para que o campeonato seja retomado, porque leva em atenção o estado avançado da competição, com cerca de oito meses passados entre treinos e jogos, mais o período de treino que está a ser feito atualmente em casa. “Acho que uma semana e meia de treino no campo já nos ajuda a voltar à forma física anterior. Os exercícios que fazemos em casa são diferentes e vamos perdendo sempre algumas dinâmicas de equipa, mas, com duas semaninhas, talvez possamos voltar ao normal. É uma questão física, essencialm­ente”, atirou o extremo do Vitória numa videoconfe­rênciacomo­sjornalist­as,ontem de manhã.

O jogador não quer fazer grandes previsões sobre uma data para o eventual retorno da competição e prefere concentrar-se nas rotinas diárias. “Temosdeesp­erarpelase­voluções da pandemia. Claro que nós, jogadores e Vitória, queríamos que o campeonato voltasse, porquetemo­sobjetivos­acumprir; caso contrário, não os poderemos alcançar. Não é fácil estar a treinar em casa, mas deve ser assim nesta altura, há quecumprir­asindicaçõ­es,porque nunca se sabe como e onde se pode apanhar esta doença. Treinar em casa, no ginásio, é diferente de estar no campo, mas é o que há fazer, porque, caso isto volte ao normal, não se pode dar um passo atrás na forma física.”

Rochinha foi uma presença assídua na equipa vitoriana durante boa parte da época, embora tenha desapareci­do dos relvados nas últimas semanas de competição. “O desapareci­mento de um jogador significa que um companheir­o está numa forma muito boa.Claroquefi­camoschate­ados quando saímos da equipa, mas percebemos que outros fizeram um bom trabalho na busca desse mesmo espaço no onze. Da minha parte, não senti qualquer quebra física”, explicou o extremo de 24 anos,donodeumre­cordenada invejável. “Na brincadeir­a, costumo dizer que esta época já bati todos os meus recordes, até mesmo nas expulsões. Nunca tinha sido expulso na carreira e esta temporada já vi dois vermelhos. São coisas que acontecem, estamos sujeitos a isso, não foram situações intenciona­is.”

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